quarta-feira, 27 de maio de 2015

Galeria de Vilões/Rogue Team

Que o heroísmo de Barry Allen é maravilhoso a gente já sabe. Mas seria injusto tirar o brilho dos vilões também, não é verdade? Sem eles, The Flash correria por aí sem um objetivo. E se tem uma série recheada de vilões é essa. Eu gostei muito da ideia de não economizar malfeitores. Em uma temporada, já pudemos conhecer vários deles, mesmo que suas histórias ainda não tenham sido exploradas. Mas vão. Com certeza vão. 



O episódio piloto já trouxe um dos vilões conhecidos dos quadrinhos: o Mago do Tempo. Clyde Mardon é afetado pela explosão dos laboratórios S.T.A.R. e já começa dando bastante trabalho para a polícia de Central City. Mas ok, nem tanto assim. Morre logo no final do episódio. É a vida. Ou a morte, não sei. Logo depois, em um dos episódios mais reveladores da temporada, Mark Mardon, seu irmão, volta para vingar sua morte, dando origem ao vilão.

E o que falar do Capitão Frio? Odiamos? Não, claro que não. Leonard Snart, interpretado pelo já conhecido Wentworth Miller, de Prison Break. A cara de pau e o sarcasmo do personagem já conquista a gente, além da arma de gelo bem legal que faz com que ele se torne um dos principais vilões da série. Tanto que apareceu em diversos episódios, não apenas em um. E ainda vai dar muito trabalho pro nosso protagonista, com certeza.


Grodd eu admito ser um dos meus vilões prediletos de Flash. Além de super inteligente, o gorila tem poder de controle mental que, em apenas uma ponta nessa temporada, já mostrou que pode dar um trabalho tremendo. Esta vai ser uma excelente história a ser explorada quando ele começar a colocar em prática o plano de dominar o mundo.


Claro, ainda tivemos várias outras participações como a Patinadora Dourada, o Flautista, o Blackout... Precisamos admitir: Flash tem muitos inimigos, um mais estranho que o outro.


Flash Reverso


Harrison Wells/Eobard Thawne é o grande vilão da temporada. Mentor e, ao mesmo tempo, arqui-inimigo de Barry Allen, o Flash Reverso veio do século 25 só para eliminar nosso herói. Por sorte, Flash também voltou e impediu sua própria morte, mesmo que não pudesse evitar o assassinato de sua mãe e a prisão de seu pai.


A grande revelação sobre a identidade do Flash Reverso traz à tona a discussão sobre viagem no tempo, uma das habilidades de ambos os velocistas. A surpresa foi descobrirmos que ele é descendente de Eddie Thawne, namorado de Iris West. O que tornou ainda mais surpreendente o jeito como ele foi eliminado no eletrizante season finale. Eddie atira em si mesmo, eliminando sua linhagem e, consequentemente, Dr. Wells. Mas isto gerou mais perguntas que respostas. Se o Flash Reverso nunca existiu, afinal, quem matou Nora Allen? Será que ela estará viva na segunda temporada? O que esperar desta anomalia temporal?

O início de Flash

Essas séries de super heróis estão de parabéns! Acho que, de todas elas, The Flash foi minha predileta. Veremos se continua assim ao longo das próximas temporadas. Todos os episódios tiveram seu charme, seu mistério, sua ação. Foi uma temporada bem agitada. Vamos lembrar um pouco do que rolou nessa delícia de estreia.

A série já começa com uma vantagem: Grant Gustin. Confesso que já era fã dele desde Glee, quando ele interpretava o inconsequente Sebastian, líder dos Warblers. Se é que era possível, gostamos ainda mais dele como Barry Allen. GG deu vida ao homem mais rápido do mundo e conduziu muito bem todas as emoções desse início de série. Desde a descoberta de seus poderes ao amor reprimido (ou nem tanto assim) por Iris West.


Iris, por mais que queiramos tanto que ficasse com Barry, passou toda a temporada com o detetive Eddie Thawne, que inicialmente era só uma pedra no sapato do casal principal. Com o passar da temporada, descobrimos sua importância na história do Flash... Reverso. Sim, o grande vilão da temporada, conhecido como Harrison Wells, nada mais é que descendente de Eddie que voltou no tempo para matar Barry (Mas acaba matando sua mãe no lugar). Confuso né? Ainda piora. Pois nesse rolo todo, o pai de Barry é preso acusado da morte da esposa e quem cria o jovem Barry é o pai de sua amada Iris, Joe West.


Um dos maiores atrativos da série são os efeitos especiais. Em todo episódio vemos, pelo menos, os rastros amarelos deixados por Barry enquanto corre. E a gente ama tudo isso. Raios, tempestades, flechas, explosões nucleares... tudo isso dá um show de efeitos que os fãs estão adorando (eu, inclusive). E eles só aumentam conforme as habilidades de Barry vão se desenvolvendo. Já o vimos atravessar um caminhão apenas vibrando as moléculas de seu corpo, criar vácuo com sua velocidade, escalar prédios e... VOLTAR NO TEMPO!

Acho que ficou claro que podemos esperar grandes coisas do Flash. Começou com grande audiência, cheio de histórias e ainda tem muito o que explorar. Estamos ansiosos!


Viagem no Tempo


Desde que descobrimos (como se já não soubéssemos) que é possível que o Flash volte no tempo, ficamos com esse desespero de que ele faça uma viagem, salve todo mundo, mude tudo e dê ainda mais energia à trama. Na sua primeira viagem, ele voltou apenas um dia bem turbulento e pode salvar a vida de Cisco, que havia sido morto por Harrison Wells. Ainda bem. Todos adoram Cisco. Mas isso trouxe consequências, como a perda de sua recém-conquistada amada, Iris.

A segunda viagem partiu nosso coração. Depois de tanto trabalho, Barry voltou e, infelizmente, não pode salvar sua mãe. Seu eu do futuro que estava no passado (um tempo para processar a informação... ok) o impediu de salvar sua mãe, por motivos que acredito que ainda serão revelados. Certamente o desencadear dos fatos teria sido muito pior. Mas ver a mãe de Barry morrer em seus braços foi uma das cenas mais tristes da temporada. Uma lástima.





The Commitment Determination

Vimos um trauma tão grande que fez Raj conseguir falar com mulheres sem beber; vimos uma inusitada noite de bebedeira entre Penny e Raj; vimos Penny e Leonard noivarem; vimos Howard ir ao espaço... Mas em que mundo imaginaríamos um season finale como este? Acho que ninguém esperava, não é mesmo?




O episódio 8x24, The Commitment Determination, foi uma comédia, quando lembramos de Bernadette e Howard tentando terminar o “””relacionamento””” bizarro com Stuart. Convenhamos, todas as piadas sobre a vida solitária e patética do Stuart são de matar de rir. Além disso, pudemos ver Raj finalmente entender que Emily não é um bom par para ele. Isso já estava óbvio há um tempo. Eles são completamente diferentes. Claro que Raj deveria terminar. E terminou? Não! Jamais ele conseguiria terminar com uma mulher bonita que está com ele de livre e espontânea vontade. Mas, na minha opinião, teria sido a melhor opção. Quem sabe a próxima temporada não prova que eu estava enganado?


Mas o ápice do episódio foi ver Amy, a mulher mais paciente do mundo e uma namorada impecável, cansar de esperar (Não dá para culpar, não é mesmo?).  Shamy nunca evoluía. Infelizmente, para ela, estava cansativo. Para ele, estava perfeito. O relacionamento com o mínimo de contato humano e todas as vontades (dele) sendo realizadas. Confesso que fiquei triste ao ver Amy terminar com Sheldon. Mas me colocando no lugar dela, me pergunto: eu teria aguentado tantos anos? Nop!


O Senhor do Anel

Isso sim foi algo que os fãs jamais esquecerão. Sheldon Lee Cooper, quem diria, estava prestes a dar um super passo no relacionamento com Amy. Sua gaveta escondia a maior revelação da temporada: um anel de compromisso que ele pretendia dar a sua amada. Sheldon é o pentelho mais querido do mundo das séries. Todos amam. Todos odeiam. Mas nesse momento, o coração de todos parou pela tristeza de vê-lo desapontado com o anel na mão conversando com seu fiel (e bem parecido) amigo Smeagol.


“Well Gollum you're an expert on rings, what do I do with this one?” (Bem, Smeagol, você é o especialista em anéis. O que eu faço com este?)… 

sábado, 16 de maio de 2015

“The Last One”

Uma vez me perguntaram qual era meu episódio favorito de Friends. “Olha...difícil” foi minha resposta.  Hoje, por alguma razão, me fizeram a mesma pergunta numa rodinha de conversa. Depois de rever cerca de 10 vezes cada temporada (talvez esse número esteja arredondado para menos), eu finalmente escolhi. “The Last One”. O último.



Friends teve 10 anos de muita glória e acabou sem deixar que a qualidade da série caia. Certamente será um clássico das séries para sempre. Uma referência em comédia de shows americanos. O último episódio conseguiu reunir tudo que a série trazia: emoção, surpresas, reviravoltas, romance e muitas, mas muitas risadas.

Por mais triste que seja saber que está acabando (e isso faz com que você se emocione a cada cena), é uma delícia ver os finais. Monica teve o que sempre quis: uma família completa. Teve ainda a chance de ter gêmeos. Obrigado, Erica! Chandler, aquele jovem bobão, se tornou um pai de família que, mesmo não tendo acompanhado o pós-série, ninguém tem dúvidas de que foi incrível. Phoebe e Mike, apesar dos shippers de Joey e Phoebe, agradaram e nossa hippie querida teve o final feliz que tanto mereceu depois de anos de separação de David, o cientista (lembram dele? RS). Mas uma coisa é certa. Não há um só fã de Friends que não tenha torcido por Ross e Rachel.


“I got off the plane”


A cena que fez até o mais durão dos fãs chorar. Seja um pequeno cisco no olho ou um rio de choro, todos se emocionaram. Depois de tantas idas e vindas, nada derrubou o amor desses dois, que ficava claro a cada temporada. Que me desculpem Tag, Gavin, Mona, Emily... Ross e Rachel sempre foram um do outro. E essa cena é, sem dúvida, minha predileta de toda a série. (Opa, um cisco caiu no meu olho escrevendo isso =X).


Que bom que séries como essa nunca saem de moda. Algo me diz que meus filhos e eu ainda vamos assistir no sofá com muita pipoca e coca-cola. Que tal aproveitar esse clima de nostalgia e assistir agora? Play!

Mortes, mortes e mais mortes

Marca registrada de Shonda Rhimes é matar personagens que todos amam, que todos querem. Esta deve ter sido a grande motivação para escrever How To Get Away With Muder. A série trata, como o nome já diz, de assassinatos. Shonda está em casa. E adivinhem só? É maravilhosa!



A série me ganhou logo na primeira cena. Sou um grande fã de histórias que começam de trás para frente. Acho esse recurso uma delicinha. É agoniante, instigante e te prende a cada minuto, pois você precisa saber o que levou àquilo. Sabíamos onde os próximos episódios nos levariam e, ainda assim, ainda havia um milhão de perguntas a serem respondidas.

Wes, Connor, Laurel, Michaela e Asher não tinham ideia de onde estavam se metendo. O que deveria ser uma grande vantagem sobre a turma de direito, acabou se tornando o maior pesadelo dos aspirantes a advogados. Para quem queria notas altas e se formar com louvor, não puderam estudar tanto assim no semestre com tantas reviravoltas. E a gente aqui, assistindo de camarote com pipoca bem quentinha toda a desgraça que se abateu sobre a vida dessa gente. Bom, né? RS

Uma coisa que me chamou muita atenção na série é a mistura de personalidades. Ninguém parece com ninguém. Nenhum deles quer a mesma coisa (talvez o troféu, inicialmente. Mas só!). Entretanto, eles são obrigados a unir as tão distintas personalidades por um objetivo em comum: “to get away with muder” (sair impune de um assassinato).


Quando falo em personalidades, não me levem a mal. Não me refiro apenas aos jovens. O restante do elenco é tão interessante quanto (talvez até mais). Frank, Bonnie, Sam e Annalise são personagens com uma carga dramática enorme e muito bem elaborada. Cheios de segredos, são os pilares que mantém a série pra cima. Quando você pensa que tudo se concentra nos jovens estudantes, BAM! Descobrimos que eles não são nada sem esse quarteto (que virou um trio...).

Caso solucionado. Sabemos quem matou quem. Acabou, certo? Errado! Quando a gente menos espera, um novo grande mistério surge e... acaba. Até a segunda temporada, pessoal.


Annalise Keating


Como não tirar o chapéu e aplaudir um milhão de vezes Viola Davis? Que atriz! Que mulher! Annalise não é um personagem fácil de dar vida. Mas ela fez com maestria. Forte, durona, profissional e... humana, Annalise é, sem dúvida, o personagem mais complexo da série. Uma mulher que vive extremos e ainda assim mantém sua pose todos os dias. Uau! Está de parabéns. Não que muitas mulheres não o façam. Fazem e fazem muito bem. Também merecem palmas. Mas Annalise...

Me lembro que a cena dela que mais me marcou foi quando ela começou a descobrir os primeiros fatos que levaram ao assassinato de Sam e, dentro do quarto, ela desmonta cada elemento de sua faceta de ferro. Seu cabelo impecável vai para a penteadeira. Sua pele perfeita muda com a retirada da maquiagem. Sua pose intocável cai com os olhos tristes de uma mulher que sofre, como qualquer outra. Que cena! Realmente me atraiu e me fez sentir sua dor, seus medos, sua fraqueza.


Demolidor


Sobre essa primeira temporada: WOW!

Vou começar com uma confissão: não levava fé. Culpo o Bem Afleck por isso. Não foi tão interessante assim nas telonas. Mas aplaudo a iniciativa do Netflix por este trabalho incrível. A temporada começa devagar e... não. Não mesmo. Ela já começa agitada. Drama, comédia e muita ação formaram a receita de treze episódios de muito sucesso. Eu comecei a ver e planejava arrastar a temporada, conciliando entre outras séries que assisto. Não consegui. Vi toda a temporada em dois dias.

Um dos grandes atrativos da série não se deve aos produtores da série, mas sim ao velho amigo dos nerds, Sten Lee. A ideia de um herói que possui defeitos, que não são perfeitos em sua moral e podem se adaptar e errar como qualquer ser humano, já é bem interessante. Matt Murdock é deficiente visual e desenvolveu todos os outros sentidos. Posso dizer por mim. Fico abismado com todas as vezes que ele se concentra, aguça os sentidos e consegue saber até o que você comeu dois dias atrás (tem uma cena que ele realmente faz essa análise sobre o estômago do Foggy).

Matt Murdock e Karen Page
Personagens como Karen Page e Foggy Nelson dão o complemento ideal ao elenco. Além de linda, Deborah Ann Woll, encarnou muito bem o futuro amor de Matt Murdock. Ainda podemos esperar grandes coisas dela quando seu passado for revelado e ela deixar de ser apenas a secretária do escritório.




A única coisa que lamento são as perdas. Personagens como Elena Cardenas e Bem Urich se tornaram queridos e caíram nas graças do povo. Uma pena que não poderemos contar com eles nas próximas temporadas, não é mesmo?




Rei do Crime

Wilson Fisk


Sabe o que realmente gostei no Wilson Fisk? Ele não ser o Rei do Crime. Nesta primeira temporada, ele é apenas um empresário de moral duvidosa (claro, criminoso), porém humano. Vanessa é a principal prova disso. Foi legal poder conhecer o passado de Wilson, entender o que fez dele quem é. Mas o mais interessante é ver que, além do Demolidor, tem muita gente que ainda se opõe a ele, que não tem medo, que se atreve a dar golpe no grande chefe. Ele ainda não é tudo que vai ser um dia. É interessante ver de perto o crescimento do principal inimigo de Matt Murdock.
Além disso, começamos a temporada o vendo cheio de aliados e parceiros de crime. No fim, ele tem apenas ele mesmo e seus capangas. Um a um, ele consegue eliminar todos que já foram sócios em seu negócio de reestruturar Hell’s Kitchen. Bacana né?! Outros vilões devem aparecer mais a frente, mas é para ele que devemos voltar nossa atenção (e preocupação).