terça-feira, 30 de junho de 2015

American Horror Story – Hotel

Depois de Murder House, Asylum, Coven e Freak Show, é a vez de Hotel, o novo tema de American Horror Story. E a grande surpresa da temporada é nada mais, nada menos que a estrela pop Lady Gaga. A pergunta é: será que vinga?


Quando o tão esperado teaser saiu e apareceu a Lady Gaga, confesso que fiquei bem empolgado com a ideia. Não sou um dos maiores fãs da cantora não, mas, analisando todas as bizarrices que ela já fez ao longo da carreira, não poderia se encaixar melhor. Falando no teaser, olha ele aí:



Apesar de já sabermos que ela não vai cantar durante sua participação na série, esperamos grandes coisas do roteiro, como sempre. Ryan Murphy é mestre em nos surpreender e nos deixar vidrados esperando ansiosamente pelos próximos episódios. Por que seria diferente com uma super estrela no elenco?

Além de Gaga, já estão confirmados no elenco Matt Bomer, Wes Bentley, Finn Wittrock, Denis O'Hare, Kathy Bates, Angela Basset e Emma Roberts. Evan Peters e Sarah Pulson, também confirmados, finalmente deixarão de ser mocinhos para interpretar vilões. A probabilidade de amarmos ainda mais é bem grande.

Ainda faltam quatro meses para a estreia de Hotel, mas não param de pipocar notícias e confirmações por aí. Até lá, muita coisa ainda pode acontecer e nos surpreender. Vamos aguardando e, no meu caso, revendo as temporadas anteriores, pois a ansiedade está demais.

O adeus de Jessica Lange

Não teve um só fã de American Horror Story que não tivesse lamentado a notícia de que Freak Show teria sido a última temporada com a participação da Suprema Jessica Lange. Suas participações em todas as temporadas foram marcantes não apenas para a sua carreira, como para nós, humildes fãs de tanto talento.

Por mais que, pelo que foi dito em entrevista, esteja nos planos da atriz a aposentadoria, ainda tenho esperança que ela possa reaparecer para alguma próxima temporada do show. Jessica se tornou indispensável, isso podemos dizer. Certamente a decisão de sair não partiu da produção ou dos roteiristas. Vai deixar saudade.

Entre tanto estrelato, poderíamos destacar um milhão de cenas em que Jessica nos encantou. Mas, preciso deixar registrado, eu realmente adorei sua reação quando foi questionada sobre a participação de Lady Gaga na série. Foi hilária, não foi?! (risos)




sábado, 27 de junho de 2015

O início da lenda

Quando li sobre a ideia de uma série contando a juventude de Bruce Wayne, fiquei bem animado. Se do Superman, que não sou muito fã, assisti dez temporadas e gostei, imagina só o que poderia ver do Batman.

  

A série tem como protagonista o famoso comissário Jim Gordon (que ainda não é comissário). Quem poderia imaginar Ryan, depois de tantas reviravoltas em The O.C. agora tem Gotham girando em tordo de si. Grande evolução.

A primeira temporada foi bem morna. Tratou muito mais da briga de facções em pelo controle de Gotham do que do próprio Bruce Wayne em si, que ainda é só uma criança. O ponto de partida da série não poderia ter sido mais propício, o assassinato dos pais de Bruce. A investigação do crime é só o pontapé inicial para mostrar toda a corrupção da cidade. Acho que a ideia é essa mesmo. Mostrar o cenário como um todo e como ele piora com o tempo até que o Batman se torna indispensável.

Mais interessante ainda é entender como a sujeirada da cidade gera os vilões tão doentios e cruéis como os de Batman. Assim como em Flash, não houve economia de vilões logo de cara. Em apenas uma temporada, conhecemos Pinguim, Coringa, Charada, Duas Caras, Era Venenosa, Mulher Gato... todos ainda bem crus, alguns ainda até bons. Com o tempo, poderemos ver como tudo aconteceu e o que levou cada um deles a se tornar fundamentais nas aventuras do cavaleiro das trevas.


Bom, já que estamos no assunto, quero deixar clara aqui minha admiração por Fish Mooney. Ela nem é um personagem dos quadrinhos. Foi feito apenas para o seriado e arrebentou. Eu já sou suspeito para falar, pois sou grande fã de Jada Pinkett Smith, mas a cara que ela deu à Fish foi admirável. Eu torcia demais por ela. Queria que assumisse o controle de Gotham no lugar do Pinguim, mas pelo que pudemos ver, não foi o caso. Ainda prefiro acreditar que ela vai voltar das cinzas.



Robin é um dos meus personagens prediletos desta história. Ele ainda não apareceu. Nem teria lógica. Ele deve ser apenas um bebê nesta fase. Mas espero ansiosamente pelas temporadas em que tenhamos indícios de sua existência. Gosto da ideia do menino prodígio e de podermos ver o desenrolar de sua história também.


No geral, a temporada foi muito mais expositiva. Foi o momento de apresentar todos eles, mostrar como começaram e entender um pouco mais do que tornou Gotham a cidade mais corrupta dos quadrinhos. Não era mesmo para ser cheia de ação e heroísmos.

Mas esse final...

Todo o tempo, a gente espera ver indícios do Batman. Afinal, é por ele que assistimos Gotham. Nosso objetivo é o último episódio da última temporada quando ele vestir a roupa, finalmente (Os produtores já deixaram claro logo quando a série foi anunciada que seria como Smallville. O super herói só surgiria, de fato, no último episódio).


O season finale, que se resumiu à briga de facções em Gotham, deixou o melhor para o último minuto, quando Bruce finalmente descobre um segredo de seu pai e acha uma passagem secreta. Ao que tudo indica, a Bat caverna. Agora, mais que nunca, estamos muito ansiosos e não vemos a hora de chegar a segunda temporada.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Will & Grace

Ah, Nova York! Clássico cenário para uma sitcom de sucesso. Nos anos 90, a cidade deu espaço para conhecermos a louca vida de Will Truman e Grace Adler. Um advogado homossexual e uma design de interiores judia e solteirona vivem as mais divertidas reviravoltas ao lado dos seus hilários amigos Jack McFarland e Karen Walker.  



A série começa tímida, uma sitcom como outra qualquer. Situações engraçadas, texto bem descontraído, apesar de abordar temas polêmicos, tudo como estamos acostumados a ver. Eu notei uma diferença absurda da primeira para a segunda temporada quando a série parece desenvolver sua identidade e, aí sim, se tornar única.

Deu certo! Tanto deu que foram oito anos no ar e, ao meu ver, ainda tinha muito pano para manga. Mas, assim como Friends, souberam a hora de parar enquanto ainda era extremamente atraente aos olhos da crítica. Acho uma estratégia corajosa, pois poderiam ganhar ainda mais dinheiro, mas a imortalidade da série precisa ser preservada. Até hoje ainda vemos (em horários nada regulares) no canal Sony.

Muitas críticas foram feitas a Will & Grace por trazer a temática homossexual como ponto alto do show. Talvez, esta tenha sido a real intenção dos produtores mesmo. Mas se hoje, pleno 2015, ainda é um assunto tabu, imagina só em 1998 quando a série estreou. Ainda assim, o sucesso foi gigante. Diversos prêmios e nomeações estão no currículo da série, inclusive, vale ressaltar, foi uma das primeiras a ter todos os seus quatro astros principais vencedores de algum prêmio. Sim, Will, Grace, Karen e Jack foram personagens de muita sorte para seus intérpretes, Eric McCormack, Debra Messing, Megan Mullally e Sean Hayes.


Tamanho foi o sucesso de Will & Grace que grandes artistas fizeram participações, como Jennifez Lopez, Janet Jackson, Barry Manilow, Elton John, Madonna e, é claro, Cher. Considerada a rainha do universo gay, Cher faz duas participações ao longo da série, sempre ligadas a Jack. Na primeira, ele a confunde com uma Drag Queen. Na segunda, ela aparece para Jack como Deus em um sonho.

Além disso, a evolução de cada um deles é notória e muito bem estruturada. Grace, depois de tantos encontros e desencontros, se casa e, apesar de problemas conjugais como qualquer casal, consegue levar seu casamento adiante, mesmo sendo difícil não viver mais com Will. Will, por sua vez, tem diversos encontros clichês do “mundo gay”, o que, apesar de caricato, acaba sendo engraçado. No fim, conhece também seu príncipe encantado e tem o tão sonhado final feliz. Will tem um filho, Ben, e Grace uma filha, Lila, que, no futuro, se casam. Mas, cá para nós, não há maior evolução que a de Jack e Karen.

Oh, Honey!

Karen Walker – Karen é meu personagem predileto da série. Não tem ninguém como ela. Rica, excêntrica, que sabe viver. Bêbada por oito temporadas inteiras, Karen começa como a esposa entediada do magnata Stan e assistente incompetente de Grace na sua empresa de decoração. A incompetência, é claro, se trata apenas de falta de interesse na vida fracassada de Grace. Karen é inteligentíssima e capaz de realizar qualquer função, se for de seu interesse. Com o passar da série, ela se torna independente e... Não, pera! Ela perde tudo. Sim, Karen Walker fica pobre. Mas, por sorte, volta a viver uma vida de luxo com Jack, que herda uma fortuna. No futuro, Karen ainda tem a mesma aparência depois de tantas cirurgias plásticas. Sua idade sempre foi um mistério e, de acordo com ela mesma, vai viver para sempre, pois esse foi seu acordo com o diabo.


Jack McFarland – É o clichê gay da série. Afeminado, fã de musicais, dramático e sempre exagerado. A mistura clássica para mostrar o lado caricato homossexual que estamos acostumados a ver na TV. Mas, nesse caso, é excelente. Jack é um dos personagens mais engraçados da série. Passa anos tentando achar uma profissão. Já fez de tudo. A maior surpresa mesmo é quando conhecemos Elliot, seu filho. Sim, filho! Ok que por inseminação, mas ainda assim. Jack abraça a oportunidade e passa a conviver mais com sua cria. Situações muito engraçadas saíram desta relação. Nenhum relacionamento deu certo para Jack, que se apegava e desapegava de algum novo interesse semana sim, semana não. Por fim,  herda toda a fortuna do Arqui-inimigo de Karen, Beverlie Leslie, e vive ostentando sua fortuna pelo resto de sua vida.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Lua cheia na MTV

Falta uma semana para a estreia da quinta temporada de Teen Wolf e já estamos roendo a unha de tanta ansiedade. Scott está de volta e o trailer parece bem assustador. Acho que teremos grandes emoções por aí. Dá só uma olhada.



Teen Wolf é uma série tipicamente adolescente, clássico tipo de aposta da MTV. Scott McCall é mordido por uma estranha criatura no primeiro episódio da série. Logo, os sintomas começam a aparecer e o jovem se torna um lobisomen, engatando na trama que mostra muito do sobrenatural, sem cair no clichê lobisomens x vampiros. O que é uma das coisas que mais gosto aqui. 

Banshees, kanimas, caçadores, kitsunes... Criaturas não tão convencionais em histórias de fantasia como estamos acostumados a ver. A mistura destes fascinantes seres sobrenaturais com a rotina adolescente dos personagens dá um toque todo especial à série. De grandes batalhas à provas finais, podemos ver como tudo de encaixa em uma aventura que já ganhou fãs em diversos países.


Depois de quatro temporadas de muita ação, alguns personagens já deixaram o show, mas não nossos corações. Jackson, por exemplo. Foi bem legal ver sua história e sua curiosa transformação se desenvolverem até que chegou sua hora de ir. Tudo bem. Sabemos que seu intérprete, Colton Haynes, não nos decepcionaria como Roy Harper, em Arrow. Assim como Crystal Reed e Daniel Sharman, os eternos Allison e Isaac, que vão deixar saudade.

Perdas à parte, Teen Wolf também teve ganhos. Malia, Kira e Liam também são personagens com grande potencial e já mostraram que vieram para ficar. Confesso que, especificamente, Malia ganhou muito espaço na minha lista de tietagem. Chegou tímida, pequena, apenas como a filha perdida de Peter. Hoje, é parte fundamental do grupo, cheia de força e poder, alem de ser linda. De quebra, tornou-se par romântico de Stiles, um dos melhores personagens da série. Falando nisso...

Stiles Stilinski e Derek Hale

Sim, vou puxar uma sardinha. Afinal, são meus personagens prediletos.

Stiles é o melhor amigo de Scott e um dos poucos humanos (mesmo quando possuído por Nogitsune). Apaixonado por Lydia desde a escola primária, nunca teve seu amor correspondido. Por sorte, Malia, que ele mesmo ajuda a transformar em humana novamente, se torna seu interesse amoroso e, juntos, são o melhor casal da série. Stiles já provou diversas vezes seu valor no grupo e, além de inteligente, nos garante os momentos cômicos que aliviam um pouco do ar sombrio que ronda Bacon Hills.


Derek Hale é o oposto de Stiles. Um dos lobisomens mais poderosos da série, Derek se torna alfa e, com seu ar de mistério e superioridade, acaba se apegando ao grupo ao qual inevitavelmente faz parte. Reviravoltas acontecem com o personagem com o tempo. Ele deixa de ser alfa, volta a ser adolescente, vira adulto outra vez e evolui finalmente como lobo. Eu sei, é demais. Mas fica mais fácil de entender quando se acompanha a série com calma. Ainda assim, Derek foi uma aposta que deu muito verto para Teen Wolf. No fim da última temporada, tudo indicou sua ausência para esta nova fase, mas a esperança é a última que morre, não é mesmo?

sábado, 20 de junho de 2015

A estrela cadente de Ryan Hardy

The Following acabou e, para ser sincero, não estou surpreso. A série começou com ação, suspense, personagens extremamente interessantes, mas em algum ponto, a união de tantos bons elementos se tornou uma bomba-relógio. Era só uma questão de tempo. 

Há décadas vemos filmes de ação estrelados por Kevin Bacon. Dentro do nicho, todos são um sucesso. Na maior parte deles, podemos ver Bacon como vilão. O cara parece ter um dom para isso. The Following trouxe este gigante dos filmes de ação para estrelar uma série policial, sendo um mocinho com um passado sombrio que é alvo de um famoso serial killer e seus seguidores.

A combinação de Ryan Hardy e o assassino Joe Carroll era incrível. A ligação entre um mocinho cheio de problemas e um vilão altamente inteligente e sagaz nos levaram à cenas de muito suspense. O desenrolar da primeira temporada foi como um foguete, subia, subia e nunca parecia descer. Não haviam episódios mornos. Cada revelação, cada flashback, cada tiro nos deixavam sem fôlego.

A segunda temporada trouxe novos personagens, tanto bons quanto maus. Joe Carroll atingiu um novo nível de controle sobre seus seguidores, trazendo a discussão e o fanatismo religioso para a série. Um novo patamar era alcançado. A família Gray, admiradora de Joe, deixou ainda mais aterrorizante a ideia de sair nas ruas e poder ser assassinado por um motivo qualquer. Me dava arrepios em certos episódios.

Lamentavelmente, Joe Carroll havia fugido da prisão nas duas primeiras temporadas. Não dava mais para repetir a ideia. Estava saturada. O jeito era, mais uma vez preso, dar a Joe o final merecido. Pena de morte. Os momentos finais da série estavam completamente fora dos padrões que conquistaram os fãs do show. Sanguinário demais, sem um propósito, sem os personagens que tanto gostávamos...

Não teve jeito. Ryan não podia continuar sem Joe, nem vice-versa. Eles eram como Yin-Yang. Um dependia do outro. Então, após a execução do vilão, apenas mais alguns episódios foram produzidos e pronto. Fim. Aliás, um final péssimo, com desfechos sem sentido e ganchos para uma temporada que não vai acontecer. Eu diria até que foi desrespeitoso com os fãs. Me lembrou o final inusitado de Kyle XY. Lembram? No auge da temporada, por falta de audiência, cancelaram. Nem se deram o trabalho de produzir um final. Uma pena.

Coadjuvantes que roubaram a cena


Nem só de Ryan Hardy e Joe Carroll vivia The Following. Outros personagens também brilharam ao longo das três temporadas. Mike foi um deles. Agente do FBI que teve sua vida bagunçada pelos planos de Joe e se tornou fundamental para a trama. Seu personagem ficou ainda mais interessante com a chegada de Max, sobrinha de Ryan, e grande amor de Mike. Interpretada por Jessica Stroup, a eterna Silver de 90210, Max ganhou nossa atenção, crescendo cada vez mais na história.

Os seguidores de Joe também foram sensacionais. O triângulo amoroso de Emma, Jacob e Paul; a família conturbada de Lily Gray; a relação doentia dos irmãos Mark e Luke; além da tão cobiçada Claire, ex-mulher de Joe e, por muito tempo, a mulher dos sonhos de Ryan.


Juntos, fizerem The Following uma das séries de serial killer mais interessantes que já vi, depois de Dexter. Vai deixar saudade. Não pelo fracasso do final, mas pelos tempos de ascensão, quando mal podíamos esperar pelos próximos episódios. Ficam então só as lembranças boas.

quarta-feira, 17 de junho de 2015

O adeus de Elena

Quando anunciaram a saída de Nina Dobrev, me veio logo à mente muito drama, Damon querendo desligar humanidade e matar o elenco todo, monte de gente se oferecendo para morrer no lugar dela e todo aquele mimimi que estamos acostumados a ver. Bem, eu não estava totalmente errado. 




Elena foi, por seis temporadas, o centro da série (e do universo). Sua saída não seria algo fácil de fazer. Afinal, quantos personagens não morreram para que Elena sobrevivesse? Quantos sacrifícios por curas, humanidades e mil outras coisas que giravam em torno da mocinha? Sua morte teria feito com que tudo isso tivesse sido em vão. Uma parte de mim realmente achava que ela morreria, mas não.

Elena é posta para dormir à medida que Bonnie vive os bons anos de vida que ainda lhe restam. Cortesia de Kai, o vilão que ainda tinha muito a oferecer à trama, mas acabou sendo morto por Damon. O bruxo ligou as vidas das amigas, fazendo com que apenas uma pudesse viver enquanto a outra estivesse em sono profundo. Elena, então, finalmente tem uma atitude altruísta e vai dormir por alguns longos anos enquanto Bonnie vive.

Na verdade, tenho minhas dúvidas. A porta que deixaram claramente aberta para a volta de Nina um dia é tão óbvia que me preocupa desde já o destino de Bonnie (sim, sou fã. É meu personagem predileto da série). Pelo menos por esta temporada inteira acredito que ela não retorne, mas pode ser um apelo dos produtores para a sétima. Caso a série sobreviva, vai precisar desse reforço. Adoro Caroline, mas ela e Stefan não são suficientes para assegurar o sucesso do show.

E a vida dos outros personagens? Como fica? Bem, do mesmo jeito. Se você reparar bem, ela era o centro do mundo, mas não fazia toda a diferença. Jeremy está vivendo bem sua vida à parte de Mystic Falls, Bonnie vive indo e vindo do mundo dos mortos, Caroline tem seu núcleo focado no romance com Stefan, Matt era garçom, que virou policial, que virou garçom, que agora é Xerife. Damon é, na verdade, o único personagem que vai ter a vida afetada pelo adeus de Elena. Tenho pensado e não sei bem o que vai acontecer. Não acho que ele vá fazer novamente a linha bad boy, pois agora ele é queridinho e todos amam o que ele se tornou ao lado de Elena. A esperança de, em alguns anos, ter sua amada de volta deve fazer com que ele permaneça no caminho certo.


Bom, mas e os vilões? Kai se foi e, se me permitem dizer, eu o adorava. Ele trazia um quê de vilão sem escrúpulos que estava em falta. Difícil de lidar. Ou seja, excelente para agitar as coisas. Me lembrou aquela Katherine da primeira temporada que era o cão. Ou até mesmo Klaus que, quando chegou à série, metia medo até na destemida Katherine. Não foi uma perda de tempo como os viajantes que fizeram a história perder completamente o rumo.

Para a próxima temporada, teremos os hereges, que são a mistura de bruxos e vampiros. Liderados pela mãe de Damon e Stefan, Lily, seus poderes são bem extravagantes e parecem causar grande estrago. Ainda soma Enzo a essa mistura mortal. Acredito que, quanto à vilania, não vamos ter do que reclamar. Espero não me decepcionar. Agora nos resta esperar a estreia da sétima temporada, em setembro deste ano, para vermos como será o andamento da trama sem Elena.

A última dança

Ok, até para mim, que achava Delena dramático demais, esta cena foi emocionante. De todas as despedidas, obviamente, a de Damon e Elena deveria ser a mais forte mesmo. Afinal, estamos falando da saída da protagonista aqui. A última dança, mesmo que na mente de Elena, foi linda. Trouxe aquela pegada clássica e histórica da dança festiva da cidade e evoluiu para um delicioso balanço que conseguiu envolver até o menos romântico dos fãs. Gostei. Caso não tenham visto, ta aí:


Scandal – Uma série para nervos fortes. Muito fortes.

Esta série está definitivamente no meu Top 3. Quando penso em seriado inteligente, assustador, divertido, intrigante... Scandal. Sem pestanejar. Lembro até hoje como foi assistir o piloto. De cara fiquei encantado com a atitude e o poder de Olivia Pope. Como se fosse pouco, ela é o grande amor de nada mais, nada menos que o presidente dos Estados Unidos, que ela ajudou a eleger. Ainda acha pouco? Isso não é nada. 




Olivia, Huck, Stephen, Abby, Harrison e Quinn formam a Olivia Pope & Associates, de onde sai a resolução de quase todos os problemas e escândalos das maiores personalidades políticas locais. No núcleo Casa Branca, temos o presidente Fitz, a primeira-dama Mellie e o chefe de gabinete Cyrus. Cada um traz elementos fundamentais para um início de série emocionante.

Com o passar das temporadas não foi diferente. Personagens entram, personagens saem e a história parece ganhar força cada vez mais. Cada season finale me deixa sem fôlego. Sou grande fã de Grey’s Anatomy e How To Get Away With Murder, mas esta série concentra toda a tensão que Shonda pode dispor em um trabalho.

Cada episódio traz uma história paralela aos grandes conflitos da séries. Pequenas histórias que precisam da atenção de Olivia Pope e dos seus gladiadores que, na minha opinião, são a equipe mais incrível que já vi em seriados. Entre super heróis, sobreviventes de apocalipse zumbi e clubes de coral que vemos por aí, essa sim mostra pessoas normais usando dinheiro, poder e segredos para resolver quaisquer situações e se consolidar na capital mais poderosa do mundo, Washington DC.

Mortes? Claro. Afinal, estamos falando de Shonda Rhimes aqui. Esta verdadeira diva das séries americanas parece ter uma super queda por morte de personagens queridos. Por que seria diferente em Scandal? Então, sim, há mortes, há torturas, há intrigas ao longo das quatro temporadas que me deixaram de cabelos em pé.


Ódio também é um dos sentimentos que Scandal nos causa. E todo esse ódio tem direcionamento certo: Rowan/Eli Pope, o comando. Pai de Olivia, Eli é um dos vilões mais odiosos que já vi. Com discursos exaltando seu poder e soberania por ser o líder da agência secreta de assassinos B613, conseguiu despertar o que há de pior nos expectadores tendo causado os maiores sustos das últimas temporadas. Nessas horas, vemos como um excelente ator com um bom roteiro se encaixam. Joe Morton, que interpreta o vilão, fez uma breve participação em Grace e Frankie e, ainda assim, eu olhava para o personagem com lasers saindo dos meus olhos.


Ainda faltam alguns meses para a quinta temporada, mas, como de costume, já estamos ansiosos e roendo as unhas para saber o que vai ser dos nossos heróis após os acontecimentos finais da quarta. Eu não sei vocês, mas para mim, esta é, sem dúvidas, uma série que precisa ser apreciada na estreia. Nem espero sair legendado. Então, até lá.


Jake Ballard

Quem não se lembra do triste fim de Henry, marido da Teddy, de Grey’s Anatomy? O personagem interpretado por Scott Foley ficou apenas 15 episódios na série e já conseguiu marcar os corações dos fãs. Por sorte, Shonda ama reciclar atores e a gente só tem a agradecer. Por isso, em meados da segunda temporada pudemos conhecer o Capitão Jake Ballard, que chegou tímido, apenas como um espião do B613 e, de repente, se tornou amante de Olivia Pope e um dos personagens mais queridos da série.


Todos torciam para que Olivia tivesse seu final feliz com Fitz em Vermont fazendo geleias e levando uma vida simples. Agora, já não sei. Pelo menos eu torço demais para que Olivia supere Fitz para ficar sob o sol com Jake para sempre. Que casal, que carisma! Queremos muito ver onde mais isso vai dar, por mais que saibamos que a probabilidade de Team Jake ganhar é bem baixa. Uma coisa é certa, Jake já tem lugar certo na galeria de queridinhos de Scandal.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Finalmente The Walking Dead

Vou começar esse post com uma confissão. Eu tinha certo preconceito com The Walking Dead. Lembro que em 2010, assim que a série estreou, fui animado ver o piloto. Afinal, era uma série sobre o apocalipse zumbi. Todos amam apocalipse zumbi. Mas achei tão maçante, tão arrastado que desisti. Deixei para lá.



Desde então só ouço maravilhas da série. Gente sofrendo pela morte de personagens queridos, gente comprando artigos, postando sobre e tudo mais. As ações de marketing da série, inclusive, me chamavam sempre muita atenção. Incríveis as propagandas que fazem para lançar novas temporadas. Isso é de se admirar, sendo fã da série ou não.

O ruim de ver muitas séries é que não sobra tempo, mas a gente sempre quer ver mais. Aí conforme as que a gente ama são canceladas, vamos substituindo por novas. Vamos tirando as recomendadas da geladeira. Essa semana então, graças às quatro primeiras temporadas disponibilizadas pelo Netflix, resolvi que estava na hora de dar uma chance. E não é que deu certo? Ou eu mudei muito, ou fizeram um novo piloto para colocar no lugar daquele chato de cinco anos atrás (Tá, a primeira opção é mais provável).


Assisti a primeira temporada e preciso dizer que estou encantado. Muita ação, conflitos inteligentes, degradação da raça humana e zumbis. Zumbis para todo lado. Quase tudo que tem zumbi é legal, a gente sabe.


Sendo assim, esse post nada mais é que um anúncio. The Walking Dead acaba de ganhar um novo fã. Já quero ver até onde tudo vai, quero sofrer com vocês, chorar e rir também. Depois dou meu parecer sobre as próximas temporadas. Acredito que terei muito a dizer.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

O que esperar de Supergirl

Já não é mais surpresa que os super heróis estão ganhando cada vez mais espaço, não apenas nas telonas, mas na TV também. Depois de Smallville, Arrow, Flash e Gotham, chegou a hora de mostrar o poder feminino da DC Comics na série que está recém-saída do forno e pronta para chamar atenção da crítica, Supergirl






Kara Zor-El, escapou da destruição de Krypton, assim como seu primo Kal-El (Clark Kent) quando tinha apenas 12 anos de idade. Agora, aos 24, Kara Denvers (seu nome na Terra) decide que está na hora de revelar seus poderes ao mundo e se tornar uma das heroínas mais famosas dos quadrinhos, Supergirl.

Temos um elenco promissor nesta série. Melissa Benoist, a eterna Miley de Glee, já mostrou que sabe cantar e agora vai salvar o mundo vivendo a protagonista Kara. Ainda vamos poder ver Laura Benanti, que já participou de diversas séries como The Good Wife, Law & Order e Royal Pains; e Chyler Leigh, que até hoje deixa saudade como a Lexie de Grey’s Anatomy. Para completar, temos ainda Calista Flockhart, como a patricinha Cat Grant e Mehcad Brooks como Jimmy Olsen (que, admito, é um personagem que eu adoro e fiquei mega feliz de saber que vai ser fixo em Supergirl).

Podemos esperar grandes efeitos e muita ação, além de elementos de comédia, que dão um toque todo especial e jovial na série. O trailer, vocês podem conferir abaixo, é instigante e nos deixa ainda mais ansioso. O piloto já andou vazando por aí, mas a estreia oficial será em Setembro deste ano.



Kara Kent

Em Smallville, pudemos conhecer um pouco mais de Kara, que era muito bem interpretada por Laura Vandervoort e apareceu pela primeira vez na sétima temporada voando e já sambando na cara de Clark. Foi gostoso de ver os laços familiares entre eles sendo criados e entender um pouco mais do lado humano da personagem. Mas Clark devia seguir seu destino sozinho, o que fez com que Kara usasse o anel da Legião para se juntar à equipe no futuro, dando desfecho ao personagem na série.

Sense8 - Season 1

Acabei de ver a primeira temporada de Sense8. Agora sim, posso dar um parecer mais amplo. A série começou já gerando polêmica e ganhando fãs, mas esse final... não sei vocês, mas eu senti que ficou faltando algo. O que acharam? 




Uma coisa eu amei. Fiquei cada episódio esperando ansiosamente para que pelo menos dois deles se encontrassem pessoalmente. Tantas emoções e habilidades compartilhadas e nenhum abraço, nenhum toque físico, nenhum olho no olho. Além da curiosidade de saber o que acontece quando dois sensates se tocam, ficava aquela dúvida de como seria na cabeça deles se conhecerem. Foi ótimo. Pude sentir daqui que a ligação entre Will e Riley ficou ainda maior.

O grande momento desse finale é a invasão à base da empresa que tanto tenta localizar e eliminar os protagonistas. Foi incrível ver Will usar as habilidades de todos eles para resgatar Riley. Nomi e suas habilidades de hacker deram um banho de inteligência em todo o sistema da instalação, assim como as habilidades de confronto de Sun e do próprio Will, além de todo o conhecimento, seja em que área for, de Capheus, Kala e Wolfgang. Surpreendente mesmo, é ver a habilidade de mentir do Lito sendo útil. Realmente, para a missão de sobrevivência, é a menos útil. Mas, por sorte, acharam uma utilidade para ela. Não me levem a mal, eu gosto muito do Lito. Só o acho pouco útil mesmo.

Também pudemos ver e entender bastante da história de Riley e de como foi difícil para ela perder o amor de sua vida e, da forma mais difícil, seu bebê. Passa a fazer mais sentido que ela tenha lá seus problemas. Este tipo de situação mexe com qualquer um. Para um sensate, cujas emoções são tão maiores então...

Mas e as grandes dúvidas? O que aconteceu com Jonas? Quais os planos de Sr. Whispers agora? Ninguém vai falar nada sobre Angelica depois da pequena aparição no meio da estrada? Quem é, afinal, Sara Patrell? Qual o objetivo nela nessa história? Mas, acho que o que mais me decepcionou, foi a imagem final. Foi uma cena bonitinha, com os oito à bordo indo em direção ao sol... mas não é uma cena que me deixe sem fôlego e ansioso para a segunda temporada. Não mesmo. Achei um final morno demais para uma série tão inteligente.


Bom, agora cabe a nós esperar. Eu quero sim, claro, ver a segunda temporada. Não pelo finale, mas por toda a série, que me fez gostar e me importar com cada um dos personagens, mesmo os que estão de coadjuvantes como Amanita e Jonas. Veremos no que vai dar. O jeito agora é esperar e torcer para que a próxima seja ainda mais incrível que esta temporada.