segunda-feira, 27 de julho de 2015

You Know Nothing, Jon Snow!

Bom, aparentemente Ygritte estava certa.  Grande guerreiro, Jon Snow era um dos mais honrados e queridos personagens de Game of Thrones. Travou batalhas pesadas no sul e no norte da Grande Muralha para morrer na forma mais sem sal possível. Uma pena. 




Nas últimas duas semanas, tenho deixado todas as minhas séries de lado, pois depois de tantas recomendações estava finalmente na hora de começar a ver a tão famosa Game of Thrones. Demorei, mas agora sim entendo o sucesso da série. Estou apaixonado por cada detalhe desta produção da HBO e, confesso, me arrependo de não ter visto desde o início. Mas agora estou em dia e vou poder sentir a emoção de cada episódio com todo mundo.

George R.R. Martin é, de fato, um gênio. O jeito como GoT é conduzida me encanta. São diversos personagens com núcleos diferentes, sendo que muitos deles nem se conhecem, mas se ligam de alguma forma. A luta pelo trono de ferro ganha rumos completamente inesperados em cada temporada. Todos os envolvidos estão de parabéns.


Exércitos, ouro, metal, casamentos arranjados, dragões... Game of Thrones tem uma fórmula única de trazer elementos já conhecidos em tramas do estilo e transformar em algo inovador. Os personagens têm um quê apaixonante e, por vezes, isto pode ser um problema. Esta é uma daquelas séries onde não se pode apegar a ninguém, pois em meio à tantos conflitos, ninguém está a salvo.

Já que estamos falando disso, alguns personagens já deixaram saudade. Renly, Catelyn, Robb, Ned... tanta gente interessante se foi. Vira e mexe ainda imagino como seriam certas situações se eles estivessem vivos. Por sorte, meus personagens prediletos se mantém vivos e cada vez mais interessantes: Tyrion e Daenerys. O anão rejeitado pelos Lannister e a última dos Targaryens ganham cada vez mais espaço e, para melhor, se aliaram na última temporada. Não poderia esperar mais.

Sansa Stark, a maior sofredora desta série, finalmente está deixando de ser mosca morta e correndo atrás do prejuízo. Fico feliz de ver um personagem que não tinha nada para acrescentar se tornando importante. Parte dessa ascensão ela deve à Petyr Baelish, um Lords que mais gosto da série.


Mas Jon... Bem, Jon, por mais que eu não tenha me apegado, reconheço que era o queridinho dos fãs. Apesar das críticas à atuação de Kit Harington, o filho bastardo de Ned Stark era bem querido e sua morte no último season finale foi um grande pesar. Mas, reiterando o que já disse lá em cima, foi muito fraca sua morte. Enganado pelos seus companheiros e apunhalado, depois de sobreviver à tantas provas foi, sem dúvida, algo bizarro de se ver. Ainda existem mil e uma teorias sobre uma possível volta do personagem, mas acho difícil. Em Game of Thrones não se pode esperar muito. Ao mesmo tempo, deve-se esperar qualquer coisa.


Para a sexta temporada, já podemos esperar, só pelo que vimos do season finale, muitas reviravoltas. Para completar, de acordo com Emilia Clarke, a Daenerys Targaryen (Filha da Tormenta, a Não Queimada, Mãe de Dragões, Rainha de Mereen, Rainha dos Ândalos e dos Primeiros Homens, Senhora dos Sete Reinos, Khaleesi dos Dothraki, a Primeira de Seu Nome), será “um momento épico atrás do outro”. Estamos ansiosos.


Para fechar com chave de ouro, aí vai uma das melhores cenas das cinco temporadas, na minha opinião. Já revi algumas vezes e ainda não cansei. Drogon resgatando Daenerys do ataque dos "Sons of the Harpy"





quarta-feira, 22 de julho de 2015

Bem-vinda de volta, Jane!

Essa semana resolvi tirar Drop Dead Diva da geladeira. Comecei a ver a primeira temporada em 2009, quando lançou, e gostei bastante. Por alguma razão não acompanhei, mas agora que temos todas as temporadas no Netflix, é a hora certa.


A série, caso não conheçam, conta a história de uma modelo linda e superficial que sofre um acidente e morre logo no primeiro episódio. Ela ganha uma segunda chance na Terra, mas volta no corpo de uma advogada, mais velha, viciada em trabalho e completamente fora dos padrões de beleza.

O legal é que vemos os conflitos da protagonista que tem as memórias de sua vida antiga, Deb, e a inteligência de seu novo corpo, Jane. Imaginem só uma modelo acostumada a ser mimada e cobiçada tendo que se adaptar a uma vida adulta de trabalho duro e... gorda.

O bacana desta série está justamente nessa questão. A quebra de estereótipos é o carro-chefe do de Drop Dead Diva, que traz diversas abordagens ao preconceito e à intolerância. Gosto de séries que sabem abordar temas como esses sem ser maçante demais. Na verdade, o clima do show é bem descontraído, tendo momentos de comédia, humor, romance e melancolia. Os elementos são muito bem colocados ao longo dos episódios.

Os coadjuvantes também são uma grande arma aqui. Stacey, por exemplo. A clássica jovem bonita que quer ser atriz e tem preocupação infinita com a aparência, melhor amiga de Deb, começa a aprender um pouco mais sobre a vida real com Jane. Ela é, inicialmente, a única que sabe do segredo de Deb, além de Fred, o anjo da guarda da moça que vem a Terra para ajudar, mas acaba precisando de ajuda também.


Bom, acho que a série é bem interessante. Se não fosse, não teria durado seis temporadas. É uma boa média de duração de séries hoje em dia. Os Simpsons a gente não conta. São um caso à parte de sucesso que sempre se renova e deve durar até a 100ª temporada. Conforme for assistindo Drop Dead Diva, vou comentando por aqui. Dessa vez, vou até o fim. 




quinta-feira, 16 de julho de 2015

Hello, Wisconsiiiiin!

Se é pra falar de amores antigos, eu não posso jamais deixar de falar da série dos anos 90 que vai até os anos dois mil, fala dos anos 70 e nos dá um milhão de motivos pra morrer de rir. That 70’s Show durou oito temporadas e lançou a carreira de diversas carinhas conhecidas dos seriemaníacos. Ainda assistem? Eu sim!



O show contava a história de seis adolescentes e situações que a idade trazia naquela época (algumas que até hoje são comuns): Eric, Donna, Jackie, Kelso, Steven e Fez. A maior parte do tempo, eles passavam no porão de Eric conversando, namorando, brigando ou fumando maconha. Honestamente, uma das séries mais engraçadas que já vi na vida e ainda me faz rir. É atemporal, eu diria.


Topher Grace era o Eric. Protagonista da série, Eric foi fundamental para lançar a carreira de Topher que atuou em diversos filmes e séries depois disso, chegando a interpretar até mesmo o Venon, em Homem Aranha 3 (Ok, não foi um bom personagem, mas...). Bom mesmo ele estava em “Encontro com seu Ídolo”. Esse filme é bobo, bem sessão da tarde, mas eu gosto. Acredito que um dos mais legais de Topher.

Quem hoje ama a Alex de Orange is the New Black deve agradecer a carreira de Laura Prepon à esta série. Donna, namorada de Eric, foi o personagem que fez de Laura alguém para se observar como atriz e, desde então, já fez pontas em diversas séries, como How I Met Your Mother. Ela chegou até a ter uma série que protagonizou, mas não vingou muito. Are You There, Chelsie? Alguém assistiu?


Fez era meu personagem predileto. O estrangeiro da turma que estava nos Estados Unidos para estudar e depois ganha sua nacionalidade era simplesmente sensacional. O mais inocente e trouxa da turma, vivia sendo passado para trás e nos rendia as melhoras risadas. O intérprete, Wilmer Walderrama, entrou para o elenco de Minority Report, mas já participou de outras séries como Feiticeiros de Waverly Place. De quebra, namora a estrela pop Demi Lovato e já participou de clipe dela e tudo.


O que falar de Ashton Kutcher e Mila Kunis? Sim, eles também começaram a carreira aqui e como um casal. Kelso e Jackie eram o típico casal bonito adolescente americano. Kelso era atraente e burro. Jackie era linda, rica e mimada. Ok, Jackie só não fica com Eric, mas Steven e Fez ainda chegam a tirar uma casca ao longo da série. Ambos cresceram muito na carreira e hoje são nomes de referência no cinema e na TV. Mas, o mais legal dessa história não está nas carreiras e sim na vida pessoal. 

Ambos se casaram com outras pessoas, mas mantiveram a amizade. Anos mais tarde, com o fim dos casamentos, se reencontraram e se tornaram o casal que todo fã de That 70’ Show shippava há anos. Hoje são casados, têm uma filha linda e fizeram alguns trabalhos juntos. Devo dizer, aliás, que amei o episódio de Two and a Half Man onde ela aparece e faz várias piadas com referências ao início da carreira de ambos. A série estava caída, mas o episódio deu um up.

Steven era aquele personagem durão, o clássico delinquente juvenil. Depois disso, Danny Masterson, que deu vida ao personagem, trabalhou, fez algumas participações... E só. Desculpem, esse não vingou.

Melhor mãe de todas!

Kitty Forman era aquele tipo de personagem que não precisava ter falas. Só de olhar pra ela, eu já tinha dificuldades sérias em conter o riso. Mãe coruja e esposa dedicada, Kitty era enfermeira e clássica dona de casa dos anos 70. Lembro até hoje o episódio que mais gostei dela. O segundo episódio da primeira temporada quando ela tenta fazer uma festa surpresa de aniversário para o filho, mas não é surpresa nem mesmo para ele. Ela está maravilhosa nesse episódio.


Debra Jo Rupp, intérprete de Kitty, é carinha repetida dos seriados de TV. Alguém lembra de Alice, a esposa de Frank de Friends? Pois é. Ela! Ainda marcou presença em séries como Better With You, Seinfeld, Law and Order e Heart of Dixie. Vale ressaltar que a TV era pouco e o cinema também foi alvo da atriz que ainda quero ver muito por aí. Faz mais que tá pouco!


Se depois desse post, a saudade apertar muito, dá uma olhadinha na abertura que... Não, vai dar mais saudade ainda, mas vale a pena mesmo assim.




terça-feira, 14 de julho de 2015

O ataque dos clones

Não, não pretendo falar de Star Wars (por mais que eu seja um grande fã). Orphan Black é o assunto da vez. A intrigante e conturbada vida de Sarah Manning merece um super destaque pela inteligência desta série de ficção científica. 



Para quem nunca viu, Orphan Black conta a história da já citada Sarah, que presencia a morte de Beth Childs, uma policial idêntica a ela. Assim, Sarah assume sua identidade e descobre que ter uma irmã gêmea é só a ponta do iceberg de uma loucura científica que coloca em risco sua vida e de todos que conhece.

Eu já comentei uma ou duas vezes aqui o quanto gosto de séries com reviravoltas. É impressionante quantas podemos ver aqui. Quase nunca há momento de paz para os personagens. Quando finalmente tem, não dá para confiar. Tem sempre alguém tramando algo, querendo estudar as cobaias ou fazer experiências com as nossas queridas clones.


Por falar em Clones, vocês têm alguma predileta? Sarah, Helena, Cosima, Allison, Tony, Rachel... São tantas que chega ser difícil. Mas eu tenho uma super queda pela Cosima. Acho o máximo o estilo, a inteligência, a sagacidade que só ela tem. Me lembra até, de uma certa forma, a Nomi de Sense8. Não sei explicar exatamente o que, mas lembra.


Um ponto muito interessante da série é mostrar o conflito e, muitas vezes, semelhança entre a ciência e o fanatismo religioso. É legal poder ver o contraponto do “avanço” científico e como fanáticos religiosos reagem a isso. Vemos, inclusive, atitudes bem extremas, chegando à mortes, de ambas as partes. No fim, parece que não são tão opostos assim, não é mesmo?

E quando você pensa que já tem clones demais... Projeto Castor. Sim, enquanto a Dyad está a frente do projeto Leda, os militares também realizam experimentos com o projeto Castor, que realiza a clonagem de espécimes masculinos. Se estava difícil acompanhar tanto clone de Sarah, imagina agora que há homens clonados por aí? Aliás, eu confesso que sempre achei que isso fosse acontecer. Mas eu imaginava que Paul seria o clone. Estava enganado.



Mas também há espaço para fofura em Orphan Black. Kira é um show à parte. Que criança linda! Fico encantado com aquela carinha fofa que conquista todos no elenco, clones ou não. Além de tudo, é mega inteligente e já ajudou muitas vezes no desenrolar da história. Acho que, no fundo, é a personagem com quem mais me preocupo. Além dela, outros coadjuvantes roubam a cena muitas vezes, dando um brilho a mais ao show. Felix, Art, Siobhan, Paul, Donnie... todos têm seu charme.



Tatiana Maslany

Olha, preciso dizer. Essa mulher é uma excelente atriz. Olhando para ela, você não dá nada. Inclusive, se você analisar individualmente, dependendo da personagem, ela nem parece lá essas coisas. Mas quando você analisa a série como um todo e repara cada uma das personagens que ela interpreta, você vê uma grande diferença.

Eu adoro atores assim, que sabem ser camaleões e mudar de um personagem para outro. Tatiana é obrigada a fazer isso dentro do mesmo universo em todos os episódios. Todos os clones devem ser interpretados por ela e, na minha opinião, o trabalho é realizado de forma brilhante. Cosima, mais precisamente, acho uma obra de arte. É a mais diferente de todas. Inclusive, lembro da cena em que Tatiana interpretou Sarah se passando por Cosima no Instituto Dyad. Genial!

quarta-feira, 8 de julho de 2015

We are the walking dead!

Agora sim! Finalmente posso comentar The Walking Dead como todo mundo por aí. Demorei, eu sei, mas agora que cheguei ao fim da quinta temporada, posso dizer que sou fã. Agora quero ler os HQs, comprar artigos e tudo mais.




Essa série me lembra o estilo Shonda Rimes de matar todo mundo que a gente ama. Em cinco temporadas, conhecemos muitos novos personagens e muitos deles já se foram. Hershel, por exemplo. Demorei um bom tempo para realmente gostar deste bravo senhor que foi incrível salvando a vida de todos inúmeras vezes. Até me sensibilizei quando ele perdeu uma perna, mas fiquei muito feliz que sobreviveu.
Mas aí, veio o governador...


Andrea então... Essa foi uma das mortes que mais mexeu comigo. Eu a adorava, apesar de tanto mimimi e drama que ela fazia as vezes. Entretanto, era um personagem complexo que trazia muitas questões bacanas para a trama. Quando se envolveu com o Governador, eu até fiquei intrigado achando que ela mudaria de lado. Mas não. Foi incrível e fiel à família até o fim. E que fim!


Woodbury

Gente, vocês me desculpem, mas a única pessoa sensata nesta série e Michonne. E, como esperado, ela, de cara, notou que havia algo errado ali. Cá para nós, todos estavam felizes demais (não confio em gente feliz demais), vivendo como se não houvesse nada além daqueles muros sob as regras de uma só pessoa e seus capangas leais, que incluíam Merle. Nada que inclua o irmão mais velho de Daryl pode ser coisa boa. Andrea, que já o conhecia, deveria ter imaginado isso. Mas foi enganada. Palmas para Michonne, que arrasou e começou a ganhar meu coração bem aí. Agora é meu personagem predileto da série.


A prisão

Quando eles se instalaram, logo pensei “Ah, qual a graça deles presos aí o tempo todo sem desafio nenhum?”. Eu estava enganado. Muitas aventuras esperavam o grupo dentro daquele lugar. O ataque final do Governador foi um evento espetacular à parte. Cenas incríveis, ação à beça, mortes, muitas emoções misturadas. A parte ruim é que eles estavam muito felizes e finalmente construindo uma sociedade. Havia até um conselho. Mas, infelizmente, isso não era interessante para a série. Queremos tiro, porrada e bomba!


Terminus

“Santuário para todos. Comunidade para todos. Aqueles que chegarem, sobreviverão”. Gente, depois de tantos problemas, no apocalipse zumbi, o mundo está um caos, aí você vê uma placa dessa e nem desconfia?! Ah não! Talvez seja o desespero que faça com que eles se agarrem a qualquer esperança de um lugar seguro para viver e não apenas sobreviver (como foi na prisão por um tempo). Mas, claro que não seria assim. Quando eu vi todos indo para lá felizes da vida, já comecei a desconfiar. Esperava que Michonne ficasse preocupada de novo, mas não. Até ela caiu nessa.

Acontece que Terminus era um lugar onde sobreviventes recebiam pessoas para matá-las e se alimentarem delas. Sim, canibais.

Honestamente, eu achei uma burrice caírem nessa. Depois de Woodbury eu jamais confiaria em nada que me parecesse a terra prometida. Por sorte, Carol, mesmo depois de ser exilada por Rick, voltou e salvou a todos. É engraçado, pois Carol deveria durar apenas dez episódios, mas a personagem fez tanto sucesso que foi ganhando mais espaço até que se tornou indispensável.


Alexandria

Olha, eu nem iria. Aaron é um cara ótimo, pareceu tentadora a proposta dele. Mas tentador por tentador, todos os outros momentos de esperança também eram. Rick ao longo do tempo se tornou bem desconfiado e estúpido. Desta vez, terem dado ouvidos a ele teria vindo bem a calhar. Eu também não confiaria de levar meus filhos a uma linda comunidade onde todos vivem felizes. Isso nunca dá certo. Acabou que a ida a Alexandria rendeu baixas no grupo e, mais uma vez, um finale cheio de conflitos e a volta de Morgan, que aparece de vez em quando e, mesmo tendo um quê de maluco, eu adoro. Espero que se mantenha fixo na série agora na sexta temporada.

Todas estas etapas da sobrevivência do grupo de Rick levou ao momento que os fãs tanto esperavam. A conclusão do protagonista ao dizer que no fim das contas “We are the walking dead”. De fato, o mundo agora é dos mortos. Eles é que são a maioria. Os sobreviventes, que também já estão contaminados e, consequentemente, condenados, estão apenas vagando pela Terra até que chegue sua hora. Tenso. Muito tenso.


Agora vamos esperar pela sexta temporada e ver que grandes conflitos ainda teremos em Alexandria antes que a pequena sociedade desande (o que já está acontecendo) e eles precisem vagar novamente, sempre na esperança de, um dia, viverem novamente como os seres humanos que estavam acostumados a ser.


Sophia

Olha, algumas mortes foram bem difíceis para mim. Eu jamais imaginaria que matariam personagens como Andrea, Lori ou Hershel. Bob, Tyreese, T-Dog, Noah, Dale, Beth... esses eu já esperava. Aliás, Beth, uma tremenda mosca morta em quase toda a série, ganhou um super destaque nos últimos episódios que participou, só para que pudéssemos aprender a amá-la e depois vir aquela morte tensa. Muito mais tensa ainda para Meggie, que perdeu a família toda desde o início do apocalipse zumbi. Só sobrou o Glenn (o que não é nada mau).



Mas Shophia... Olha, essa sim foi a maior surpresa e uma das melhores cenas da série para mim. De todas as cinco temporadas, acho que nada me surpreendeu mais que o momento de Sophia. Lembram? Ela sumiu por vários episódios e ninguém tinha ideia de onde ela poderia estar. Buscas e mais buscas todos os dias eram realizadas para encontrar a menina e nada. Por outro lado, a família de Hershel mantinha alguns zumbis “conhecidos” no celeiro. Shane, num ataque de fúria abre o celeiro para eliminar todos eles. Quando o tiroteio acaba, ouve-se um barulho e um último zumbi sai do celeiro. Sophia. Ela estava ao lado deles o tempo todo, mas já morta. Ver a reação de todos, junto à minha emoção ao vê-la, me deixou boquiaberto. Ainda me lembro. A personagem nem era importante, não fazia nada. Mas brilhou muito em seus últimos três minutos de The Walking Dead. Olha só a cena:


domingo, 5 de julho de 2015

Garras pra que te quero!

Acho que já comentei aqui que sou apaixonado pelo recurso que alguns roteiristas usam de começar um episódio de trás para frente, deixando a gente intrigado para saber o que levou à situação extrema já mostrada. Teen Wolf voltou com tudo e um aviso de Lydia “Meus amigos... Todos eles vão morrer”. 

Entre uivos, luas cheias, garras de neon e muitos mistérios, os dois primeiros episódios da quinta temporada de Teen Wolf chegaram com tudo. Apesar da falta que Derek faz, temos ainda um elenco sensacional (e lindo demais) que tem uma nova ameaça chegando para tocar o terror em Beacon Hills. Ainda não sabemos muito sobre os encapuzados que realizam experiências sobrenaturais pela cidade, mas os pais de Kira já começaram a contar lendas. Lembram a última vez que eles inventaram de contar histórias? Deu no Stiles possuído e na morte da Alison (que ainda deixa saudade).

Rever Scott, Stiles, Lydia, Malia Liam e Kira já é um agrado à parte. Mas confesso que estou ansioso demais para saber como essa temporada vai se desenrolar. Personagens que já estávamos acostumados não estão mais presentes e novas caras estão aparecendo, como Tracy, que mal apareceu e já tem toda uma trama envolvida em seus sonhos.

E esse Theo? Já ficou claro que ele não é quem diz ser, muito menos que é do núcleo bonzinho da série. Stiles suspeitou desde o princípio e, como fã de seus instintos, eu também. Agora vamos ver o desenrolar da trama para ver no que dá. Tenho lá minhas desconfianças de suas intenções, mas são apenas teorias. Melhor continuar assistindo para não falar besteira e viajar demais.

Bom, agora nos resta continuar assistindo e torcendo para que seja mais uma incrível temporada. Teen Wolf tem mantido o ritmo e o quê que a torna tão interessante, apesar da temática boba adolescente. É muito mais que uma série de lobisomens como eu mesmo julguei antes de ver. Agora sou fã.

Para finalizar, uma pergunta: alguém notou de onde surgiu a espada da Kira? Ela estava ali, como quem nada quer, e de repente, puxa o cinto das calças, transformando em uma espada como outra qualquer. Oi?! Ainda não sei se achei muito legal tipo tecnologia que só Bruce Wayne e Tony Stark têm ou muito esquisito, mais até que metade do elenco ser alguma criatura sobrenatural. Não sei...


Banshee!

Uma das coisas que mais me chamou atenção neste início de temporada, mesmo que só vá acontecer mais para frente, foi conhecer os poderes de Lydia um pouco mais desenvolvidos. Ela ainda não tinha demonstrado tanta força e tanta energia como na primeira cena do premiére. Fiquei surpreso e muito animado com a ideia dela parando de gritar e usando de forma mais ativa seus poderes. É a primeira vez desde que se descobriu uma Banshee. Curti.


Lydia já mostrou ser um personagem que vale a pena se manter por muitas e muitas temporadas. Desde já, sabemos que seu papel vai, mais uma vez, ser fundamental para o desenrolar da trama. Gosto disso nela. E, no meu momento tiete, estou curtindo shipar o novo casal de Lydia com Parrish (que ainda é um mistério. Quero muito saber o que ele é afinal).

quinta-feira, 2 de julho de 2015

Fabulous!

Moda, drinks, amizade, romance e...Nova York. Durante seis incríveis temporadas, Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha consolidaram seu lugar no mundo das séries como as principais estrelas de Sex and the City. 




A série estreou em 1998 e foi um sucesso da HBO. Quatro mulheres completamente diferentes, mas inseparáveis, são realmente a fórmula certa para prender nossa atenção. Seu fim, em 2004, foi uma baita decisão, assim como o fim de Friends, de encerrar algo enquanto está ganhando. Tanto foi a lamentação que os fãs não sossegaram e, quatro anos depois, foi lançado o primeiro filme. Tá pouco? Ok. Em 2010, chegou aos cinemas Sex and the City 2, que mostrou como estavam os personagens dois anos após o primeiro filme. Ainda é pouco? Bom, também acho. Boatos por aí dizem que um terceiro filme pode começar a ser produzido em breve. Aguardemos.



Eu comecei a me apaixonar por Sex and the City de forma mais controversa. Fui ao cinema assistir Sex and the City 2, achei o máximo e fui conferir o 1 para entender. Aí sim, percebi que precisava ver toda a série para entender todas as referências. Engoli as seis temporadas em poucas semanas. Simplesmente não conseguia parar.

Acompanhei a busca pela família perfeita de Charlotte, que passou por vários encontros e o casamento fracassado com Trey, mas que, ironicamente, a levou ao príncipe nada encantado Harry; Vi Miranda lutar contra o amor para não se diminuir e ser uma mulher de sucesso e, ainda assim, achar um cara tão bacana como Steve; Me surpreendi com Samantha aproveitando a vida ao máximo e, por fim, viver ao lado de Smith Jerrod (mesmo sabendo que acabaria logo no primeiro filme); e, principalmente, amei/odiei a aventura amorosa de Carrie e Mr. Big que, na minha opinião, não eram o casal ideal. Acreditem ou não, sempre achei Aidan o cara ideal para Carrie. Depois de rever toda a série, pude entender o beijo inevitável dos dois em plenos Emirados Árabes.

Os personagens coadjuvantes também eram bem divertidos. Stanford e Anthony, por exemplo, que se odiaram a série inteira e acabaram ficando juntos no primeiro filme. O mais legal é que Sex and the City 2 começa com o casamento do casal que, de tão gay, mereceu a participação de Liza Minelli cantando Single Ladies, da Beyoncé. Além disso, Steve, Smith Jarrod, Harry, Aidan, Skipper (lembram dele? Era louco pela Miranda na primeira temporada) também abrilhantaram com suas participações e trouxeram situações com as quais certamente pudemos nos identificar. Afinal, nunca foi fácil a busca pelo grande amor.

No geral, acho a série bem inteligente e, através dos comentários de Carrie, nos faz sentir bem próximos de todos os personagens. É uma viagem gostosa e, às vezes irritante, ver que já passamos por várias das situações que elas passam. Para mulheres, principalmente. A série traz muito da luta pela independência feminina e quebra tabus de gêneros que são bem legais de acompanhar. Foi um marco.


The Carrie Diaries

Nem todo spinn-off é The Originals, meus caros. Nem sempre vinga. E esse aqui não funcionou. The Carrie Diaries foi lançada em 2013 baseada no livro de mesmo nome, e contou um pouco da juventude de Carrie, nos anos 80. Duas temporadas foram suficientes para que fosse cancelada. Acho que a graça de Sex and the City estava justamente na forma adulta de encarar a vida dos 20 aos 40. A adolescência é uma excelente fase para séries como Glee, mas aqui perdeu um pouco da essência. Ainda assim, foi bom conferir um pouco do que fez Carrie ser Carrie. Sarah Jessica Parker que o diga.