quarta-feira, 8 de julho de 2015

We are the walking dead!

Agora sim! Finalmente posso comentar The Walking Dead como todo mundo por aí. Demorei, eu sei, mas agora que cheguei ao fim da quinta temporada, posso dizer que sou fã. Agora quero ler os HQs, comprar artigos e tudo mais.




Essa série me lembra o estilo Shonda Rimes de matar todo mundo que a gente ama. Em cinco temporadas, conhecemos muitos novos personagens e muitos deles já se foram. Hershel, por exemplo. Demorei um bom tempo para realmente gostar deste bravo senhor que foi incrível salvando a vida de todos inúmeras vezes. Até me sensibilizei quando ele perdeu uma perna, mas fiquei muito feliz que sobreviveu.
Mas aí, veio o governador...


Andrea então... Essa foi uma das mortes que mais mexeu comigo. Eu a adorava, apesar de tanto mimimi e drama que ela fazia as vezes. Entretanto, era um personagem complexo que trazia muitas questões bacanas para a trama. Quando se envolveu com o Governador, eu até fiquei intrigado achando que ela mudaria de lado. Mas não. Foi incrível e fiel à família até o fim. E que fim!


Woodbury

Gente, vocês me desculpem, mas a única pessoa sensata nesta série e Michonne. E, como esperado, ela, de cara, notou que havia algo errado ali. Cá para nós, todos estavam felizes demais (não confio em gente feliz demais), vivendo como se não houvesse nada além daqueles muros sob as regras de uma só pessoa e seus capangas leais, que incluíam Merle. Nada que inclua o irmão mais velho de Daryl pode ser coisa boa. Andrea, que já o conhecia, deveria ter imaginado isso. Mas foi enganada. Palmas para Michonne, que arrasou e começou a ganhar meu coração bem aí. Agora é meu personagem predileto da série.


A prisão

Quando eles se instalaram, logo pensei “Ah, qual a graça deles presos aí o tempo todo sem desafio nenhum?”. Eu estava enganado. Muitas aventuras esperavam o grupo dentro daquele lugar. O ataque final do Governador foi um evento espetacular à parte. Cenas incríveis, ação à beça, mortes, muitas emoções misturadas. A parte ruim é que eles estavam muito felizes e finalmente construindo uma sociedade. Havia até um conselho. Mas, infelizmente, isso não era interessante para a série. Queremos tiro, porrada e bomba!


Terminus

“Santuário para todos. Comunidade para todos. Aqueles que chegarem, sobreviverão”. Gente, depois de tantos problemas, no apocalipse zumbi, o mundo está um caos, aí você vê uma placa dessa e nem desconfia?! Ah não! Talvez seja o desespero que faça com que eles se agarrem a qualquer esperança de um lugar seguro para viver e não apenas sobreviver (como foi na prisão por um tempo). Mas, claro que não seria assim. Quando eu vi todos indo para lá felizes da vida, já comecei a desconfiar. Esperava que Michonne ficasse preocupada de novo, mas não. Até ela caiu nessa.

Acontece que Terminus era um lugar onde sobreviventes recebiam pessoas para matá-las e se alimentarem delas. Sim, canibais.

Honestamente, eu achei uma burrice caírem nessa. Depois de Woodbury eu jamais confiaria em nada que me parecesse a terra prometida. Por sorte, Carol, mesmo depois de ser exilada por Rick, voltou e salvou a todos. É engraçado, pois Carol deveria durar apenas dez episódios, mas a personagem fez tanto sucesso que foi ganhando mais espaço até que se tornou indispensável.


Alexandria

Olha, eu nem iria. Aaron é um cara ótimo, pareceu tentadora a proposta dele. Mas tentador por tentador, todos os outros momentos de esperança também eram. Rick ao longo do tempo se tornou bem desconfiado e estúpido. Desta vez, terem dado ouvidos a ele teria vindo bem a calhar. Eu também não confiaria de levar meus filhos a uma linda comunidade onde todos vivem felizes. Isso nunca dá certo. Acabou que a ida a Alexandria rendeu baixas no grupo e, mais uma vez, um finale cheio de conflitos e a volta de Morgan, que aparece de vez em quando e, mesmo tendo um quê de maluco, eu adoro. Espero que se mantenha fixo na série agora na sexta temporada.

Todas estas etapas da sobrevivência do grupo de Rick levou ao momento que os fãs tanto esperavam. A conclusão do protagonista ao dizer que no fim das contas “We are the walking dead”. De fato, o mundo agora é dos mortos. Eles é que são a maioria. Os sobreviventes, que também já estão contaminados e, consequentemente, condenados, estão apenas vagando pela Terra até que chegue sua hora. Tenso. Muito tenso.


Agora vamos esperar pela sexta temporada e ver que grandes conflitos ainda teremos em Alexandria antes que a pequena sociedade desande (o que já está acontecendo) e eles precisem vagar novamente, sempre na esperança de, um dia, viverem novamente como os seres humanos que estavam acostumados a ser.


Sophia

Olha, algumas mortes foram bem difíceis para mim. Eu jamais imaginaria que matariam personagens como Andrea, Lori ou Hershel. Bob, Tyreese, T-Dog, Noah, Dale, Beth... esses eu já esperava. Aliás, Beth, uma tremenda mosca morta em quase toda a série, ganhou um super destaque nos últimos episódios que participou, só para que pudéssemos aprender a amá-la e depois vir aquela morte tensa. Muito mais tensa ainda para Meggie, que perdeu a família toda desde o início do apocalipse zumbi. Só sobrou o Glenn (o que não é nada mau).



Mas Shophia... Olha, essa sim foi a maior surpresa e uma das melhores cenas da série para mim. De todas as cinco temporadas, acho que nada me surpreendeu mais que o momento de Sophia. Lembram? Ela sumiu por vários episódios e ninguém tinha ideia de onde ela poderia estar. Buscas e mais buscas todos os dias eram realizadas para encontrar a menina e nada. Por outro lado, a família de Hershel mantinha alguns zumbis “conhecidos” no celeiro. Shane, num ataque de fúria abre o celeiro para eliminar todos eles. Quando o tiroteio acaba, ouve-se um barulho e um último zumbi sai do celeiro. Sophia. Ela estava ao lado deles o tempo todo, mas já morta. Ver a reação de todos, junto à minha emoção ao vê-la, me deixou boquiaberto. Ainda me lembro. A personagem nem era importante, não fazia nada. Mas brilhou muito em seus últimos três minutos de The Walking Dead. Olha só a cena:


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