Bom, aparentemente Ygritte estava
certa. Grande guerreiro, Jon Snow era um
dos mais honrados e queridos personagens de Game of Thrones. Travou batalhas
pesadas no sul e no norte da Grande Muralha para morrer na forma mais sem sal
possível. Uma pena.
Nas últimas duas semanas, tenho deixado todas as minhas séries de lado, pois depois de tantas recomendações estava finalmente na hora de começar a ver a tão famosa Game of Thrones. Demorei, mas agora sim entendo o sucesso da série. Estou apaixonado por cada detalhe desta produção da HBO e, confesso, me arrependo de não ter visto desde o início. Mas agora estou em dia e vou poder sentir a emoção de cada episódio com todo mundo.
George R.R. Martin é, de fato, um
gênio. O jeito como GoT é conduzida me encanta. São diversos personagens com
núcleos diferentes, sendo que muitos deles nem se conhecem, mas se ligam de
alguma forma. A luta pelo trono de ferro ganha rumos completamente inesperados
em cada temporada. Todos os envolvidos estão de parabéns.
Exércitos, ouro, metal,
casamentos arranjados, dragões... Game of Thrones tem uma fórmula única de
trazer elementos já conhecidos em tramas do estilo e transformar em algo
inovador. Os personagens têm um quê apaixonante e, por vezes, isto pode ser um
problema. Esta é uma daquelas séries onde não se pode apegar a ninguém, pois em
meio à tantos conflitos, ninguém está a salvo.
Já que estamos falando disso, alguns
personagens já deixaram saudade. Renly, Catelyn, Robb, Ned... tanta gente
interessante se foi. Vira e mexe ainda imagino como seriam certas situações se
eles estivessem vivos. Por sorte, meus personagens prediletos se mantém vivos e
cada vez mais interessantes: Tyrion e Daenerys. O anão rejeitado pelos
Lannister e a última dos Targaryens ganham cada vez mais espaço e, para melhor,
se aliaram na última temporada. Não poderia esperar mais.
Sansa Stark, a maior sofredora
desta série, finalmente está deixando de ser mosca morta e correndo atrás do
prejuízo. Fico feliz de ver um personagem que não tinha nada para acrescentar
se tornando importante. Parte dessa ascensão ela deve à Petyr Baelish, um Lords
que mais gosto da série.
Mas Jon... Bem, Jon, por mais que
eu não tenha me apegado, reconheço que era o queridinho dos fãs. Apesar das
críticas à atuação de Kit Harington, o filho bastardo de Ned Stark era bem
querido e sua morte no último season finale foi um grande pesar. Mas,
reiterando o que já disse lá em cima, foi muito fraca sua morte. Enganado pelos
seus companheiros e apunhalado, depois de sobreviver à tantas provas foi, sem
dúvida, algo bizarro de se ver. Ainda existem mil e uma teorias sobre uma
possível volta do personagem, mas acho difícil. Em Game of Thrones não se pode
esperar muito. Ao mesmo tempo, deve-se esperar qualquer coisa.
Para a sexta temporada, já
podemos esperar, só pelo que vimos do season finale, muitas reviravoltas. Para
completar, de acordo com Emilia Clarke, a Daenerys Targaryen (Filha da
Tormenta, a Não Queimada, Mãe de Dragões, Rainha de Mereen, Rainha dos Ândalos
e dos Primeiros Homens, Senhora dos Sete Reinos, Khaleesi dos Dothraki, a Primeira
de Seu Nome), será “um momento épico atrás do outro”. Estamos ansiosos.
Para fechar com chave de ouro, aí
vai uma das melhores cenas das cinco temporadas, na minha opinião. Já revi
algumas vezes e ainda não cansei. Drogon resgatando Daenerys do ataque dos "Sons of the Harpy"
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