Essa semana resolvi tirar Drop
Dead Diva da geladeira. Comecei a ver a primeira temporada em 2009, quando
lançou, e gostei bastante. Por alguma razão não acompanhei, mas agora que temos
todas as temporadas no Netflix, é a hora certa.
A série, caso não conheçam, conta
a história de uma modelo linda e superficial que sofre um acidente e morre logo
no primeiro episódio. Ela ganha uma segunda chance na Terra, mas volta no corpo
de uma advogada, mais velha, viciada em trabalho e completamente fora dos
padrões de beleza.
O legal é que vemos os conflitos
da protagonista que tem as memórias de sua vida antiga, Deb, e a inteligência
de seu novo corpo, Jane. Imaginem só uma modelo acostumada a ser mimada e
cobiçada tendo que se adaptar a uma vida adulta de trabalho duro e... gorda.
O bacana desta série está
justamente nessa questão. A quebra de estereótipos é o carro-chefe do de Drop
Dead Diva, que traz diversas abordagens ao preconceito e à intolerância. Gosto
de séries que sabem abordar temas como esses sem ser maçante demais. Na
verdade, o clima do show é bem descontraído, tendo momentos de comédia, humor,
romance e melancolia. Os elementos são muito bem colocados ao longo dos episódios.
Os coadjuvantes também são uma
grande arma aqui. Stacey, por exemplo. A clássica jovem bonita que quer ser
atriz e tem preocupação infinita com a aparência, melhor amiga de Deb, começa a
aprender um pouco mais sobre a vida real com Jane. Ela é, inicialmente, a única
que sabe do segredo de Deb, além de Fred, o anjo da guarda da moça que vem a
Terra para ajudar, mas acaba precisando de ajuda também.
Bom, acho que a série é bem
interessante. Se não fosse, não teria durado seis temporadas. É uma boa média de
duração de séries hoje em dia. Os Simpsons a gente não conta. São um caso à
parte de sucesso que sempre se renova e deve durar até a 100ª temporada.
Conforme for assistindo Drop Dead Diva, vou comentando por aqui. Dessa vez, vou
até o fim.
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