Moda, drinks, amizade, romance e...Nova
York. Durante seis incríveis temporadas, Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha
consolidaram seu lugar no mundo das séries como as principais estrelas de Sex
and the City.
A série estreou em 1998 e foi um
sucesso da HBO. Quatro mulheres completamente diferentes, mas inseparáveis, são
realmente a fórmula certa para prender nossa atenção. Seu fim, em 2004, foi uma
baita decisão, assim como o fim de Friends, de encerrar algo enquanto está
ganhando. Tanto foi a lamentação que os fãs não sossegaram e, quatro anos
depois, foi lançado o primeiro filme. Tá pouco? Ok. Em 2010, chegou aos cinemas
Sex and the City 2, que mostrou como estavam os personagens dois anos após o
primeiro filme. Ainda é pouco? Bom, também acho. Boatos por aí dizem que um
terceiro filme pode começar a ser produzido em breve. Aguardemos.
Eu comecei a me apaixonar por Sex
and the City de forma mais controversa. Fui ao cinema assistir Sex and the City
2, achei o máximo e fui conferir o 1 para entender. Aí sim, percebi que
precisava ver toda a série para entender todas as referências. Engoli as seis
temporadas em poucas semanas. Simplesmente não conseguia parar.
Acompanhei a busca pela família
perfeita de Charlotte, que passou por vários encontros e o casamento fracassado
com Trey, mas que, ironicamente, a levou ao príncipe nada encantado Harry; Vi
Miranda lutar contra o amor para não se diminuir e ser uma mulher de sucesso e,
ainda assim, achar um cara tão bacana como Steve; Me surpreendi com Samantha
aproveitando a vida ao máximo e, por fim, viver ao lado de Smith Jerrod (mesmo
sabendo que acabaria logo no primeiro filme); e, principalmente, amei/odiei a
aventura amorosa de Carrie e Mr. Big que, na minha opinião, não eram o casal
ideal. Acreditem ou não, sempre achei Aidan o cara ideal para Carrie. Depois de
rever toda a série, pude entender o beijo inevitável dos dois em plenos
Emirados Árabes.
Os personagens coadjuvantes
também eram bem divertidos. Stanford e Anthony, por exemplo, que se odiaram a
série inteira e acabaram ficando juntos no primeiro filme. O mais legal é que
Sex and the City 2 começa com o casamento do casal que, de tão gay, mereceu a
participação de Liza Minelli cantando Single Ladies, da Beyoncé. Além disso,
Steve, Smith Jarrod, Harry, Aidan, Skipper (lembram dele? Era louco pela
Miranda na primeira temporada) também abrilhantaram com suas participações e
trouxeram situações com as quais certamente pudemos nos identificar. Afinal, nunca
foi fácil a busca pelo grande amor.
No geral, acho a série bem
inteligente e, através dos comentários de Carrie, nos faz sentir bem próximos
de todos os personagens. É uma viagem gostosa e, às vezes irritante, ver que já
passamos por várias das situações que elas passam. Para mulheres,
principalmente. A série traz muito da luta pela independência feminina e quebra
tabus de gêneros que são bem legais de acompanhar. Foi um marco.
The Carrie Diaries
Nem todo spinn-off é The
Originals, meus caros. Nem sempre vinga. E esse aqui não funcionou. The Carrie
Diaries foi lançada em 2013 baseada no livro de mesmo nome, e contou um pouco
da juventude de Carrie, nos anos 80. Duas temporadas foram suficientes para que
fosse cancelada. Acho que a graça de Sex and the City estava justamente na
forma adulta de encarar a vida dos 20 aos 40. A adolescência é uma excelente
fase para séries como Glee, mas aqui perdeu um pouco da essência. Ainda assim,
foi bom conferir um pouco do que fez Carrie ser Carrie. Sarah Jessica Parker
que o diga.
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