quinta-feira, 2 de julho de 2015

Fabulous!

Moda, drinks, amizade, romance e...Nova York. Durante seis incríveis temporadas, Carrie, Charlotte, Miranda e Samantha consolidaram seu lugar no mundo das séries como as principais estrelas de Sex and the City. 




A série estreou em 1998 e foi um sucesso da HBO. Quatro mulheres completamente diferentes, mas inseparáveis, são realmente a fórmula certa para prender nossa atenção. Seu fim, em 2004, foi uma baita decisão, assim como o fim de Friends, de encerrar algo enquanto está ganhando. Tanto foi a lamentação que os fãs não sossegaram e, quatro anos depois, foi lançado o primeiro filme. Tá pouco? Ok. Em 2010, chegou aos cinemas Sex and the City 2, que mostrou como estavam os personagens dois anos após o primeiro filme. Ainda é pouco? Bom, também acho. Boatos por aí dizem que um terceiro filme pode começar a ser produzido em breve. Aguardemos.



Eu comecei a me apaixonar por Sex and the City de forma mais controversa. Fui ao cinema assistir Sex and the City 2, achei o máximo e fui conferir o 1 para entender. Aí sim, percebi que precisava ver toda a série para entender todas as referências. Engoli as seis temporadas em poucas semanas. Simplesmente não conseguia parar.

Acompanhei a busca pela família perfeita de Charlotte, que passou por vários encontros e o casamento fracassado com Trey, mas que, ironicamente, a levou ao príncipe nada encantado Harry; Vi Miranda lutar contra o amor para não se diminuir e ser uma mulher de sucesso e, ainda assim, achar um cara tão bacana como Steve; Me surpreendi com Samantha aproveitando a vida ao máximo e, por fim, viver ao lado de Smith Jerrod (mesmo sabendo que acabaria logo no primeiro filme); e, principalmente, amei/odiei a aventura amorosa de Carrie e Mr. Big que, na minha opinião, não eram o casal ideal. Acreditem ou não, sempre achei Aidan o cara ideal para Carrie. Depois de rever toda a série, pude entender o beijo inevitável dos dois em plenos Emirados Árabes.

Os personagens coadjuvantes também eram bem divertidos. Stanford e Anthony, por exemplo, que se odiaram a série inteira e acabaram ficando juntos no primeiro filme. O mais legal é que Sex and the City 2 começa com o casamento do casal que, de tão gay, mereceu a participação de Liza Minelli cantando Single Ladies, da Beyoncé. Além disso, Steve, Smith Jarrod, Harry, Aidan, Skipper (lembram dele? Era louco pela Miranda na primeira temporada) também abrilhantaram com suas participações e trouxeram situações com as quais certamente pudemos nos identificar. Afinal, nunca foi fácil a busca pelo grande amor.

No geral, acho a série bem inteligente e, através dos comentários de Carrie, nos faz sentir bem próximos de todos os personagens. É uma viagem gostosa e, às vezes irritante, ver que já passamos por várias das situações que elas passam. Para mulheres, principalmente. A série traz muito da luta pela independência feminina e quebra tabus de gêneros que são bem legais de acompanhar. Foi um marco.


The Carrie Diaries

Nem todo spinn-off é The Originals, meus caros. Nem sempre vinga. E esse aqui não funcionou. The Carrie Diaries foi lançada em 2013 baseada no livro de mesmo nome, e contou um pouco da juventude de Carrie, nos anos 80. Duas temporadas foram suficientes para que fosse cancelada. Acho que a graça de Sex and the City estava justamente na forma adulta de encarar a vida dos 20 aos 40. A adolescência é uma excelente fase para séries como Glee, mas aqui perdeu um pouco da essência. Ainda assim, foi bom conferir um pouco do que fez Carrie ser Carrie. Sarah Jessica Parker que o diga.

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