domingo, 7 de junho de 2015

A louca viagem de Sense8


Durante essa semana só se falava de uma coisa pelas timelines da vida: Sense8. “Nunca vi nada igual”, “melhor série já produzida pelo Netflix”, “não entendi nada, mas já amo”. Essas coisas despertam a curiosidade e é impossível ser assinante dessa invenção dos deuses e não dar uma espiada. 


A série começa bem confusa, mas com um epílogo que logo chama atenção. Uma mulher à beira do suicídio tendo suas “alucinações” e, ao mesmo tempo, já nos introduzindo os rostos de cada um dos oito protagonistas, os chamados sensates. Eles, pelo que é mostrado inicialmente no piloto, podem compartilhar sensações e até mesmo vivenciarem experiências um dos outros, só não sabemos ainda como isso tudo é possível. Mas uma coisa é certa: pessoas completamente diferentes ao redor do mundo podendo compartilhar sensações pessoais (e sem controle algum sobre isso) gera sim um trama sem igual.

Foi de cara uma surpresa boa vermos Naveen Andrews, o eterno Said de Lost, dar as caras como Jonas. Ainda não sabemos muito sobre ele, mas já simpatizamos. Logo, em cenas completamente aleatórias, começamos a entender um pouco sobre os personagens que, ao que tudo indica, terão suas vidas viradas de cabeça para baixo e terão Jonas como guia.

Sexo, drogas, ativismo gay/trans, mundo dos negócios, artistas de cinema... tantos elementos e tão poucas explicações. Mas uma coisa já sabemos, há uma ligação.

Se eu realmente entendi algo sobre esse piloto? Muito pouco. Mas fiquei intrigado demais e acredito que essa seja a ideia inicial. Não é para entender mesmo. Não nos dão elementos suficientes para isso. Acho que a jogada de despertar nossa curiosidade e nos fazer assistir toda a temporada para obter respostas é genial e funcionou (já já darei o play no episódio 2).

De certa forma, me lembrou o início de Orphan Black. Para quem assiste, sabe que foi bem parecido. Muita informação jogada, nenhuma explicação e gente sendo caçada sem nem saber por quê. Precisou de tempo para que tudo se encaixasse e ainda faltam peças até hoje. Bom, muito bom!




Os Wachowski

Acho que o realmente chamou atenção dos expectadores aqui foi saber que a trama de ficção é uma viagem produzida por Andrew e Lana Wachowski, responsáveis pelo sucesso da trilogia Matrix. Desde então, nada de grandioso foi feito para que seus nomes fossem citados com frequência por aí. Mas confesso que já tive bom pressentimento quando vi “Os Wachowski” logo na abertura da série. Acredito que podemos esperar muita loucura, mas muita satisfação em acompanhar esse trabalho que, em tão pouco tempo, já caiu nas graças do povão.

Quem quiser dar uma conferida, ta aí o trailer:




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