Durante essa semana só se falava
de uma coisa pelas timelines da vida: Sense8. “Nunca vi nada igual”, “melhor
série já produzida pelo Netflix”, “não entendi nada, mas já amo”. Essas coisas
despertam a curiosidade e é impossível ser assinante dessa invenção dos deuses
e não dar uma espiada.
A série começa bem confusa, mas
com um epílogo que logo chama atenção. Uma mulher à beira do suicídio tendo
suas “alucinações” e, ao mesmo tempo, já nos introduzindo os rostos de cada um
dos oito protagonistas, os chamados sensates.
Eles, pelo que é mostrado inicialmente no piloto, podem compartilhar sensações
e até mesmo vivenciarem experiências um dos outros, só não sabemos ainda como
isso tudo é possível. Mas uma coisa é certa: pessoas completamente diferentes
ao redor do mundo podendo compartilhar sensações pessoais (e sem controle algum
sobre isso) gera sim um trama sem igual.
Foi de cara uma surpresa boa
vermos Naveen Andrews, o eterno Said de Lost, dar as caras como Jonas. Ainda
não sabemos muito sobre ele, mas já simpatizamos. Logo, em cenas completamente
aleatórias, começamos a entender um pouco sobre os personagens que, ao que tudo
indica, terão suas vidas viradas de cabeça para baixo e terão Jonas como guia.
Sexo, drogas, ativismo gay/trans,
mundo dos negócios, artistas de cinema... tantos elementos e tão poucas
explicações. Mas uma coisa já sabemos, há uma ligação.
Se eu realmente entendi algo
sobre esse piloto? Muito pouco. Mas fiquei intrigado demais e acredito que essa
seja a ideia inicial. Não é para entender mesmo. Não nos dão elementos
suficientes para isso. Acho que a jogada de despertar nossa curiosidade e nos
fazer assistir toda a temporada para obter respostas é genial e funcionou (já
já darei o play no episódio 2).
De certa forma, me lembrou o
início de Orphan Black. Para quem assiste, sabe que foi bem parecido. Muita informação
jogada, nenhuma explicação e gente sendo caçada sem nem saber por quê. Precisou de tempo para que tudo se encaixasse e
ainda faltam peças até hoje. Bom, muito bom!
Os Wachowski
Acho que o realmente chamou
atenção dos expectadores aqui foi saber que a trama de ficção é uma viagem
produzida por Andrew e Lana Wachowski, responsáveis pelo sucesso da trilogia
Matrix. Desde então, nada de grandioso foi feito para que seus nomes fossem
citados com frequência por aí. Mas confesso que já tive bom pressentimento
quando vi “Os Wachowski” logo na abertura da série. Acredito que podemos
esperar muita loucura, mas muita satisfação em acompanhar esse trabalho que, em
tão pouco tempo, já caiu nas graças do povão.
Quem quiser dar uma conferida, ta aí o trailer:
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