sábado, 27 de junho de 2015

O início da lenda

Quando li sobre a ideia de uma série contando a juventude de Bruce Wayne, fiquei bem animado. Se do Superman, que não sou muito fã, assisti dez temporadas e gostei, imagina só o que poderia ver do Batman.

  

A série tem como protagonista o famoso comissário Jim Gordon (que ainda não é comissário). Quem poderia imaginar Ryan, depois de tantas reviravoltas em The O.C. agora tem Gotham girando em tordo de si. Grande evolução.

A primeira temporada foi bem morna. Tratou muito mais da briga de facções em pelo controle de Gotham do que do próprio Bruce Wayne em si, que ainda é só uma criança. O ponto de partida da série não poderia ter sido mais propício, o assassinato dos pais de Bruce. A investigação do crime é só o pontapé inicial para mostrar toda a corrupção da cidade. Acho que a ideia é essa mesmo. Mostrar o cenário como um todo e como ele piora com o tempo até que o Batman se torna indispensável.

Mais interessante ainda é entender como a sujeirada da cidade gera os vilões tão doentios e cruéis como os de Batman. Assim como em Flash, não houve economia de vilões logo de cara. Em apenas uma temporada, conhecemos Pinguim, Coringa, Charada, Duas Caras, Era Venenosa, Mulher Gato... todos ainda bem crus, alguns ainda até bons. Com o tempo, poderemos ver como tudo aconteceu e o que levou cada um deles a se tornar fundamentais nas aventuras do cavaleiro das trevas.


Bom, já que estamos no assunto, quero deixar clara aqui minha admiração por Fish Mooney. Ela nem é um personagem dos quadrinhos. Foi feito apenas para o seriado e arrebentou. Eu já sou suspeito para falar, pois sou grande fã de Jada Pinkett Smith, mas a cara que ela deu à Fish foi admirável. Eu torcia demais por ela. Queria que assumisse o controle de Gotham no lugar do Pinguim, mas pelo que pudemos ver, não foi o caso. Ainda prefiro acreditar que ela vai voltar das cinzas.



Robin é um dos meus personagens prediletos desta história. Ele ainda não apareceu. Nem teria lógica. Ele deve ser apenas um bebê nesta fase. Mas espero ansiosamente pelas temporadas em que tenhamos indícios de sua existência. Gosto da ideia do menino prodígio e de podermos ver o desenrolar de sua história também.


No geral, a temporada foi muito mais expositiva. Foi o momento de apresentar todos eles, mostrar como começaram e entender um pouco mais do que tornou Gotham a cidade mais corrupta dos quadrinhos. Não era mesmo para ser cheia de ação e heroísmos.

Mas esse final...

Todo o tempo, a gente espera ver indícios do Batman. Afinal, é por ele que assistimos Gotham. Nosso objetivo é o último episódio da última temporada quando ele vestir a roupa, finalmente (Os produtores já deixaram claro logo quando a série foi anunciada que seria como Smallville. O super herói só surgiria, de fato, no último episódio).


O season finale, que se resumiu à briga de facções em Gotham, deixou o melhor para o último minuto, quando Bruce finalmente descobre um segredo de seu pai e acha uma passagem secreta. Ao que tudo indica, a Bat caverna. Agora, mais que nunca, estamos muito ansiosos e não vemos a hora de chegar a segunda temporada.

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