Spin-offs muitas das vezes acabam
sendo uma forma nada agradável de prolongar algo que pode acabar a qualquer
momento. Mas se tem um que deu muito certo foi The Originals. É impressionante
a criatividade que foi retirada de The Vampire Diaries para fazer a série dos
originais mais queridos funcionar.
A história dos Mikaelson é
bastante explorada durante sua passagem por Mystic Falls. Flashbacks e lavações
de roupa suja nos mostravam episódio sim, episódio não o quanto essa família é
problemática e, em contrapartida, um exemplo de união. É engraçado pensar que
sabíamos tudo sobre eles. Não sabíamos nada. The Originals veio para aprofundar
uma história que ainda tinha muito o que contar.
Não me levem a mal. Adoro The
Vampire Diaries, só acho que se perdeu um pouco quando buscou alternativas
sobrenaturais como os viajantes, que não foi nada interessante para a trama. Na
minha humilde opinião, os criadores estavam ocupados demais fazendo uma
temporada incrível de estreia para The Originals.
Acabou que, apesar de os amarmos
muito, Klaus e Elijah acabaram sendo bem mais interessantes que Damon e Stefan;
Hayley e Rebekah dão um banho de sensualidade e força em Elena e Caroline; Camille
mostrou ser uma humana com muito mais poder que Matt; e Davina, mesmo sendo
apenas uma adolescente, é uma bruxa para deixar qualquer Bennet com inveja.
A primeira temporada tem o foco
na guerra que se instaura entre facções de seres sobrenaturais em Nova Orleans.
Ok, foi bem legal. O season finale especialmente me tirou o fôlego. O parto de
Hope (que é a coisa mais linda), a transformação de Hayley em híbrida, Rebekah
indo embora com o bebê... wow! Foi maravilhoso, cada detalhe.
A segunda temporada me deixou
ainda mais preso. Confesso que me apaixonei pelo romance de Josh e Aiden, por
Jackson e Hayley se tornando rei e rainha dos lobisomens, por Rebekah mudando
de corpo(Quero fazer um adendo sobre isto depois), Kol e Freya se juntando à
família... Valeu muito a pena. Uma lástima que o season finale não tenha sido
nada surpreendente como o primeiro. Mas vamos perdoar, a temporada inteira foi
cheia de ação, emoção e tudo que tinha direito. Compensou.
Ah, o adendo!
Gostaria de tirar meu chapéu para
Maisie Richardson-Sellers, a atriz que interpreta Eva Sinclair/Rebekah
Mikaelson nesta temporada. Com a troca constante de corpos dos personagens (o
que permite ressuscitar todo mundo. Por isso raramente lamento mortes nesta
série), muitas interpretações se perderam. Esther, por exemplo, foi
interpretada por três mulheres diferentes que não se deram o trabalho de
estudar o jeito da Esther anterior para imitar. O corpo pode ser outro, mas a
personagem é a mesma, certo?
Maisie, por outro lado, parece ter estudado cada
movimento de Rebekah, desde The Vampire Diaries. O tom de voz, o jeito de olhar
e gesticular eram idênticos. Tanto que não conseguiu enganar Marcel em nenhum
momento. Ele conseguiu ver seu grande amor através de qualquer um dos corpos. Eu
também podia ver uma na outra e, por isso, ela deveria ser muito bem
reconhecida. Talvez por isso Rebekah tenha escolhido não ter apenas um corpo e
usar ambos de forma intercalada. Vale a pena poder ver ambas esbanjando beleza
e talento por aí.
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